domingo, março 18, 2012

CLÁSSICA-LOURES-ÉVORA 25-03-2012



Clássica Rainha com pelotão de luxo numeroso ao ponto de os habitantes pensarem que era a volta ao Alentejo.
Brevemente as sensações dos protagonistas .



Parte negativa do dia: As quedas e os Carros de apoio que não são ensinados a vir longe do Pelotão, prejudicando o Transito .
A  mim pessoalmente chateia-me um pouco ver os carros de apoio a 10 metros do pelotão originando tipo uma rolha acumulando longas filas aos carros que fazem daquelas estradas o seu dia a dia.

Agradecimentos a Loja de Bicicletas 2cycling por ter cedido o seu mecânico para fazer apoio (Obrigado Mauro e Rui)

Parabéns a Ana Turtle, Maria Alvorado e Teresa Tampinho  por enfrentarem os 135km formando um mini pelotão.
É preciso coragem .



   Rescaldo por TO MONTEIRO :
Antes demais dou os meus parabéns a todos os que puxaram na frente mesmo sabendo que a Factura sairia cára.
Parabéns a esses Herois do dia.
Houve muitas movimentações e Homens que puxaram com afinco na frente que não sei os nomes, e a minha memória fotográfica é fráca.
Deixo as crónicas mais pormonorizadas a quem tem jeito para isso.
As minhas desculpas. 
   Loures-Alverca 34,3KMH
O numero de participantes continua em grande nas Clássicas.
Pena alguns elementos que por vezes descuidados ocupam a segunda faixa sem deixar que os carros passem.
É nosso dever como ciclistas ensinar aos condutores de apoio a não virem perto do Pelotão causando grandes engarrafamentos.
A 15 minutos das 8 apenas cerca de 20 ciclistas se encontravam no local, mas as 8 apareceram do nada e o pelotão já era enorme.
A aventura começou as 8h6m dando-se inicio a sessão fotografica como de costume.
O ritmo começou logo quentinho, com as movimentações a sucederem afim de os ciclistas se organizarem por cores.
Tento também procurar a maior mancha de DUROS sendo eu mais um para a festa.
Aos poucos tentamos progredir para a frente do grupo com segurança.
Na descida SAGRES lá consigo comprimentar o Ricardo Costa desejando uma boa viagem a ambos os grupos.
Depressa entramos em Alverca com a modesta média de 34,3KMH.
   Alverca-Vila Franca 35,2kmh
A nacional era estreita para a passagem de tão numeroso pelotão.
Era hora de alguns Duros Passarem na cabêça do Grupo, tais como Fatáça, Tdi, Vaqueirinho, e To Monteiro.
Eu só passei lá uns momentos pois o TDI não contente comigo a puxar passou para a frente de seguida.
A nossa intenção era Mantermos o ritmo moderado para o Pelotão passar todo em segurança no empedrado.
Estavamos a conseguir e bem, quando o Rui shleck passa para a frente, e foi a o despolotar de ultrapassagens.
Num instante estava no meio do grupo.
Chegada a ponte com a média a subir 1KMH ficando então nos 35,2KMH.
Não houve esticão na Ponte e consegui acompanhar finalmente.
   Vila-Franca-Monte mor o Novo 35,2KMH.
A dificil recta para Porto alto feita num falso plano e a bom ritmo elevou a temperatura dos radiadores a valores bem altos.
Continuavam as movimentações que seriam sempre muitas até aos ultimos metros. 
O pessoal lebrou-se bém das raízes das Arvores que ressaltavam o alcatrão (Parabéns) e não houve acidentes.
Penso que cerca do Kilometro 60 alguns pararam para a necessidade e todo o Pelotão reduziu a velocidade, ficando aqui um bom exemplo de Fairplay 
(Parabéns).


Viragem a esquerda em Pégões sentindo-se agora mais o vento lateral prejudicando a velocidade média que seria de 35,2 KMH até a subida de Monte Mor.
Na passagem em vendas Novas começavam as más sensações nas pernas e algumas dores abdominais.
Ao Kilometro 100 o Nosso DURO Tapadas inicia uma fuga a solo penso que com o Pelotão a controlar ao longe.
Foi alcançado na Subida de Monte Mor com a média a bater nos 35,2KMH.
Esta Subida com 2400m deita qualquer um abaixo do Cavalo caso não esteja nas melhores condições.
Foi o meu caso.
Os 5 Minutos e 30 segundos da subida deixaram-me a mim e ao Fataça fora do alcance do pelotão.
   Monte Mor-Évora 31,7kmh (meu ritmo)
O Pedro Caneças ficava para tráz e pouco depois já não consigo acompanhar o Fatáça.
Restou-me gerir as poucas forças que me restavam e a agua até Évora.
A chegada soube que o Helder e mais uns quantos se tinham envolvido numa queda, felizmente só arranhões.
Adorei a aventura e para asemana estava lá novamente claro.
Tenho pena de não ter forças para ajudar a puxar na frente e acreditem era o que faria.
Superei a minha média para os 34,9KMH e tendo feito o percurso quase sempre sosinho de Monte Mor a Évora.
Próxima Clássica: LEZIRIAS com passagem em Loures as 8H30M 27/05/2012.
 Abraço   
TO MONTEIRO




Por Vaqueirinho:
Mais uma Clássica (Loures – Évora) com uma excelente adesão!
Depois dos meteorologistas nos ameaçarem com chuva, (infelizmente coisa rara nos últimos tempos) o São Pedro deu uma ajudinha e brindou-nos com um magnífico dia, para a prática da modalidade.
Desta vez os Duros do Pedal apareceram em grande número e força! Começo exactamente por dar os Parabéns ao pessoal do meu grupo, que tiveram um comportamento irrepreensível. O Duro, Carlos Tapadas está num excelente momento de forma, a 10km de Montemor tenta uma fuga a solo, (ele próprio sabia que nunca teria êxito, mas só prova, a confiança com que está) veio a ser alcançado já na subida para esta localidade!
Como já vem sendo hábito, saída de Loures tranquila, para mim até demais. Precisava de aquecer! Sim, porque a manhã estava fresquinha, pouco antes de Vialonga vou para a frente puxar, trazendo na roda o Tó, Nuno Silvestre (tdi) e mais alguns Duros, assim nos fomos revezando até chegar ao empedrado de Vila Franca.
A passagem por Vila Franca foi feita + ou – tranquila, assim como grande parte do percurso. Em Vendas Novas é que se acelerou, como já vendo sendo hábito, até parece que está colocada uma meta volante no meio desta localidade…
Também a subida para Montemor, ao contrário do que é habitual, não fez grande mossa, tanto mais que, quase todo o pessoal passou. A partir daqui, durante 14km até ao cruzamento para Arraiolos é que se notaram as maiores dificuldades, derivado ao percurso ser mais sinuoso (entenda se tem vários topos).
Foi no último que um grupo com 4-5 elementos tenta a fuga, não me apercebi quando saíram. Só sei que em certo momento olho para a frente (encontrava me no meio do pelotão) e avisto os fugitivos, já com mais de 100mt de avanço, sem que na frente houvesse qualquer reacção. Então aí, decido contra-atacar, trazendo comigo na roda os Duros TDI e Bruno Afonso, mais 2 ou 3 elementos também se juntaram a nós. No início da descida, já os fugitivos estavam alcançados, onde seguia também o Homem do dia, o Duro Carlos Tapadas.
Agora eramos cerca de 10 em fuga, mas não por muito tempo, não houve entendimento, todo o mundo se queria resguardar para o final. Depressa fomos alcançados pelo resto do pelotão, o qual ainda estava muito bem composto.
Até Évora a velocidade foi sempre bastante elevada. A 3kms da meta, todos procuravam a melhor posição, no ainda numeroso pelotão (talvez 50-60? Atletas). Depois de se passar pela passadeira, aquela que noutros anos foi a meta. Houve ainda um maior aceleramento, pouco mais á frente, há um afunilamento na estrada, derivado ao separador das vias de rodagem. Penso, que esta foi a causa principal, para que haja um toque entre 2 atletas, o que provocou a queda de mais 4, eu fui uma das vítimas, felizmente sem consequências de maior, caí porque não consegui evitar os que já estavam no chão.
De salientar a boa camaradagem de todos os participantes e o excelente desempenho de todos. Os Duros aguentaram se no pelotão praticamente todos até ao final, Excelente!
Um abraço,
António Vaqueirinho






segunda-feira, março 05, 2012

CLÁSSICA -LOURES-SANTARÉM -LOURES-2012-03-11

PERCURSO/TRACK: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=njcmrxcqvrhqhbeq
FOTOS: https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2012CLASSICASANTAREM



Brevemente o rescaldo quando passar as caimbras nos dedos lol




Por To Monteiro
 Mais uma clássica e a primeira da temporada.
Penso que cerca de 100 ciclistas decoraram aqueles asfaltos.
Muita malta nova que por vezes cocloca em perigo o pelotão devido a falta de prática em andar no meio de um grupo numeroso como este.
Até Vila franca senti-me 5 estrelas e pensava que o desenrolar da aventura me sorriria sempre  até ao fim mas...
Depois do empedrado mais propriamente na ponte o mesmo esticão de sempre atirou-me entre o grupo em fuga e o perseguidor.
Depois de alguns minutos no máximo desisti da perseguição pois atráz vinham o Nuno Franco e Helder, e com estes tinha combinado irmos juntos.
Quando puxava pelos pulmões a tosse vinha ao decima e não dava para continuar muito depressa.
A partir daqui formamos um grupo de 5 elementos puxando a vêz pois todos teria-mos de dar o litro se queria-mos ver o Pelotão novamente.
Aconcelho a que não passáce-mos dos 35kmh ou iria-mos partir o motor antes de Santarém.
Foram 40 kms num contrarelógio a 5.
Em Salvaterra de Magos dois amigos furam e ficamos reduzidos a 4. Aqui já tinha-mos alcançado um Pinna que tinha perdido o Comboio.
Só apanhamos o grupo em Muge quando eu já nem acreditava que iria-mos conseguir.
Com este trabalho ficamos muito desgastados e na subida para Santarém não deu para acompanhar.
Agradeço aos poucos Duros que sem medo de ficarem em ultimo participaram nesta aventura.
Posso ter chegado em ultimo ou não, mas só ter estas fotos e o divertimento por que passámos valeu bém a pena.
A minha média ficou-se pelos 33kmh.
Agradeço ao Nuno franco e ao helder que não me abandonaram.
Dias melhores virão.
Aquele abraço.
TO MONTEIRO

Por Vaqueirinho:
Clássica Loures-Santarém-loures
A primeira clássica da temporada de 2012, com adesão fantástica. Cerca de 1 centena de ciclistas!
Como não podia deixar de ser, mais uma vez o grupo Duros do Pedal marcaram presença com bastantes atletas. Todos os que estiveram presentes, independentemente da forma em que se encontram, não quiseram deixar de participar e dar o seu contributo em prol da modalidade.
Dia muito soalheiro, temperatura muito agradável. Assim se fizemos à estrada, quando o relógio marcava 8h07.Inicio calmo, para que o Tó pudesse tirar algumas fotos, para mais tarde recordar… Com a qualidade de alguns dos atletas presentes, adivinhava-se que não íamos para ali passear. Depressa tomam a dianteira e ala que se faz tarde!
Deu-se um constante elevar de ritmo até Vila Franca. Mesmo na passagem pelos paralelos pouco se baixou “minha rica bike” até me doía tudo lol… Mas ali há que manter contacto com o pelotão, ou então fica-se e, já era. Na subida para a ponte o ritmo ainda foi mais elevado, de tal forma, que levou o Tó, Nuno Franco e Hélder a ficarem pendurados.
Na recta do cabo até ao Porto Alto, praticamente não se baixou dos 40km/h. Aqui é quando me apercebo, que havia indivíduos muito impacientes, mesmo com muito trânsito, passavam pela esquerda, pela direita e por vezes travagens bruscas. Pondo em causa a integridade física de qualquer um. A partir daqui andei praticamente sempre refugiado na cauda do pelotão. Diga-se não é dos lugares mais confortáveis, de vez enquando lá tinha eu de fazer uma serie, para não perder o comboio.
Na subida de Almeirim para Santarém, o pelotão fica completamente todo esfrangalhado, com alguns indivíduos a colaram-se aos da frente já na descida. O trânsito que na altura era muito, também não ajudou em nada. Penso que aqui seria bom ter-se feito um reagrupamento, especialmente por causa do trânsito. Bem, mas como ninguém parou tive de levar a SL3 aos 71km/h na descida, senão era mais 1 dos que por ali ficava!
Quem pensava que estando no grupo da frente já tinha bilhete pelo menos até Vila Franca, depressa se desenganou. A subida a seguir ao Vale de Santarém com cerca de 2km volta a fazer estragos e passámos a ser um grupo, penso que com cerca de 35 elementos. Com os Pinas em larga maioria a demostrarem estarem em excelente forma, ao contrário do ano passado. Parabéns, para eles e, especialmente, para todos os que passaram pela frente, de forma, a que fossemos em tão elevado andamento. Dos Duros do Pedal seguiam Carlos (Tapadas), Vaqueirinho, Vítor Colnago, Carlos Martins (Famões, meu conterrâneo) e Rui Schleck.
O Carlos Martins que até a Azambuja tivera um comportamento 5*, (pessoa que não está habituado a estas correrias) teve azar, furou! Como o nosso amigo Paulo Carneiro vinha no grupo atrás, deu-lhe uma ajudinha.
Mais uma vez a passagem por Vila Franca foi feita a alta velocidade, paralelos a 30km/h, enfim…O pessoal já com o pensamento na central da cerveja, não pela cerveja…mas sim por causa daquela maldita rampa, que deixa tanta e boa gente pendurada! Aqui ficaram pelo menos 10 elementos, restando agora dos Duros, eu e o Tapadas. De Vialonga até à variante do Tojal, arrefeceram me um pouco os músculos a juntar ao pouco treino de bike de estrada. Resultado, na altura em que começo a subir surgiram as câimbras, não desisto, mas não consigo ir com os da frente. O Tapadas segue um pouco mais à frente no grupo perseguidor, mas também já não conseguiram colar aos da frente, que estavam brutos!
Média fantástica, da rotunda do Infantado – Santarém – rotunda do Infantado 150km, feitos em 4,00h o que dá uma média de, 37,5km/h. Mais uma para a história!
Obrigado a todos pela excelente companhia e até Évora, se não for antes, algures por aí…
Um abraço,
António Vaqueirinho








domingo, outubro 30, 2011

2011-AUDACE BARREIRO

FOTOS AUDACE BARREIRO
https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2011AUDACEBARREIRO

Fim de época e Audace concluído sem acidentes com cerca de 150 participantes.
Escolhi esta foto como que uma pequena homenagem a este grupo ao qual fiz companhia durante varias horas, pois consegue andar varias horas sem esticões de maneira a não perderem os amigos s.
Parabéns a eles e isto também é andar de Bicicleta.
Foram 140 kms em ritmo de passeio.
As dificuldades estavam essencialmente nas horas passadas em cima do selim e as subidas para a Serra da Arrábida.
Percurso lindo com paisagens para recordar, e ao estilo de Roladores muitas rectas a perder de vista.
Pena a fraca participação por parte dos DUROS.
Dividi o meu carro por 3 ciclistas e gastámos a pequena quantia de 4€ cada um.
Em tempo de crise temos de nos defender.


Assim terminou a época 2010-2011.
41 Etapas (Domingos e Feriados)
4 treinos especificos``Troia sagres´´
3 Audaces
8 Clássicas.
Com a barriguinha cheia de aventuras não nos podemos queixar.
Faço votos que cá nos mantenha-mos por muitos anos, na Automotora ou na Vassoura o que interessa é participar e disfrutar das maganas.
Abraço
Desculpem qualquer coisinha.
TO MONTEIRO

quinta-feira, outubro 06, 2011

2011-CLÁSSICA-PINABIKE+fotos



Mais uma Clássica concluida.
A cada domingo que passa um ciclista vai ao chão.
Desta vêz coube ao Monteiro Cervelo, fruto de um toque por traz, cujo carro conduzido por mais uma senhora de idade.
``os cotas andam ai a matar ciclistas´´.
Hoje tivemos a equipa um pouco desfalcada tendo como mais fortes o Nuno TDI e Vaqueirinho.
Mais de 40 rumo a mais uma manhã ciclopédica.
O céu começava a preencher-se de nuvens, mas nunca choveu e até que a manhã se tornou bem soalheira.
Os pinabike jogando em casa logo tomaram conta do ritmo ameno.
Depois de Alverca dos DUROS apenas  To Monteiro Nuno TDI e Vaqueirinho puxaram durante alguns kms como que para picarmos o ponto ou foto do dia lol.
Antes de Vila Franca, penso que 4 ciclistas incluindo o Adriano, deram o Mote ganhando algumas centenas de metros, talvêz desconhecendo a fraze até ``Alenquer vai tudo junto´´.
Vila Franca passada a ritmo moderado pois só havia liberdade para escaramuças depois de Alenquer.
Até Alenquer o ritmo moderado aceite por todos levou o Pelotão compacto foi bonito e sem nervosismos.
KM 33 Começava aqui a tortulia de rampas pondo a prova as intenções.
Fico para tráz num grupeto de dez talvêz, com Nuno Franco e Hélder, onde se incluia também a senhora do dia.
Pouco depois o Helder arranca na perseguição, eu e Nuno não podiamos perder mais um vassoureiro que já eram poucos.
Com algum gasto lá alcansamos o Grupo e passamos na Atalaia local onde perdi o pelotão na Clássica ao Monte junto.
Aguenta-se mais alguns topos e agora puxa também o Vaqueirinho porque o André tinha fujido.
Vila Verde e a esquerda rumo a Torres com o Pelotão ainda enorme.
Com permissão do Ricardo Costa peço aos da frente para encostarem afim de satisfazermos as necessidades mas só paro
eu o Helder e Vaqueirinho.
Daqui para a frente Viemos num contra relógio a 3 na esperança de apanharmos alguém quando se abastececem.
Atestamos na Merceana e nada dos nossos amigos.
Em Carmões passa por nós o André com um Carboom na roda.
Algo estava errado.
Com é que nós os 3 estavamos a frente de todos?
Por momentos no percurso o GPS bloqueou e passamos o desvio de Matacães sem querer, passando nós por Carvoeira.
Em Cachimbos chega a nós o grupo perseguidor com 10 unidades .
Aqui o Vaqueirinho apanha o comboio do qual faziam parte o Ricardo Costa,TDI, Andreas , desvairado em perseguição do André.
Antes da Sapataria abdico do andamento e espero pelo Hélder que vinha sozinho descarregado numas descidas.
Até loures vento QB e nada a salientar.
Voltei de Carro ao encontro do acidentado e acabei por dar boleia ao ``Puto´´ de 15 anos que já vinha muito fraco.
Para o ano haverá mais Clássicas se DEUS quiser.
Venha de lá o Defezo.
Domingo próximo temos o Audace do Barreiro.
Para quem não vai a saida será as 9h no Algueirão.
TO MONTEIRO

Por Ricardo Costa

A temporada 2011 despediu-se em grande com a 1ª. edição da Clássica Pina Pike, que cumpriu um percurso interessante e selectivo que serviu perfeitamente aos pressupostos do numeroso e motivado pelotão que arrancou de Loures à conquista da Serra Alta, em Matacães, e chegou, em «happy ending», no alto do Cabeço de Montachique, após 120 km de intenso ciclismo.
Mais uma vez, vários grupos e «individuais» de diversas proveniências aderiram à iniciativa, contribuíndo para reforçar o prestígio das Clássicas do nosso calendário. A todos, sincera homenagem.
De resto, o comportamento responsável, produdente e solidário de todos os participantes foi fundamental para que se cumprisse, em rigor, o andamento moderado nos primeiros quilómetros da jornada, até Alenquer, de modo a compatibilizar as diferenças de capacidade física dos intervenientes, permitindo a TODOS sentirem-se bem integrados num pelotão de nível.
De qualquer modo, não se pense que a fase inicial foi passeio. Com a ajuda do vento favorável, neste troço de 35 km atingiu-se média superior a 33 km/h – com inteiro mérito para a disponibilidade do Freitas e do Pina (grandes exemplos, em dia em que teriam presença breve), a conduzir o grande grupo sem atropelos ou nervosismos. No passo certo!
Em Alenquer, abriram-se as hostilidades, de acordo o estipulado – com o que seria previsível... O sinal de que o figurino iria mudar, e rapidamente!, foi a aproximação aos lugares de cabeça dos homens-fortes ainda no interior da cidade, sem perder mais tempo para meterem andamento selectivo no «comboio».
O primeiro foi o André, logo nos topos a caminho de Porto da Luz, a fazer a primeira selecção. O «puto» ainda se distanciou algumas dezenas de metros, mas o pelotão nunca lhe permitiu mais liberdade. Ainda eram muitas as forças de perseguição e o terreno não beneficiava os aventureiros.
De qualquer modo, na liderança das maioria das caçadas colocou-se, sem supresas, o Renato Hernandez, aqui ou ali, com a restrita colaboração. O ritmo não abrandou até a Atalaia, com o parcial desde Alenquer a subir para os 36 km/h de média. Já não era para todos, está a ver-se...
Sempre a subir, de Atalaia para as imediações de Vila Verde dos Francos, com o andamento em alta – ainda e sempre os mesmos protagonistas a «inflaccioná-lo» -, não surpreeendeu que, algures, o grupo cedesse perante apenas e só... os dois elementos que se previa serem os mais fortes: André e Renato. Distanciaram-se algumas dezenas de metros perante a imediata (e possível) reacção do pelotão, mas durante algum tempo a vantagem aumentou paulatinamente e chegou a parecer na iminência de se solidificar. Ou seja, a fuga prestes a pegar... Pensei, de facto, que a confirmar-se, estaria ali um bico de obra, uma situação que poderia a desenhar-se como definitiva. Tanto mais, que os perseguidores com capacidade para continuar a fazê-lo durante muito mais tempo pareciam estar a escassear à cabeça do pelotão.
No entanto, não houve entendimento entre o duo de fugitivos e depois de estarem controlados acabaram por ser rapidamente absorvidos depois de um esforço adicional do Duarte Salvaterra, a 65 km/h pela descida depois de Vila Verde – não voltassem os «perigosos» ter mais ideias... Estavamos prestes a dobrar a rotunda do Rodeio. Média desde a Atalaia: 36,5 km/h. O pelotão estava reduzido «à nata».
Viragem à esquerda para Torres e... vento de cara! Os ímpetos retraíram-se. O André «desapareceu» e deixou a dianteira ao Renato que, igual a si próprio, manteve um andamento moderado até Torres, com uma passagem «higiénica» pelo Sarge que não fez a «mossa» que se antevia. A média neste sector desceu para 33 km/h. (n.d.r. diversos elementos do Ciclismo2640 entram nesta ligação, entre estes, o camarada Paulo Pais, o Mário Fernandes, o Xico Aniceto, o Sérgio e o Pedrix).
Até Torres e daqui ao início da subida de Matacães (Zurrigueira), serviu apenas para reaquecer os motores antes de enfrentar o grande manjar desta Clássica - que não defraudou as expectativas!
Com o ritmo já lançado a 30 km/h em falso plano ascendente, logo que a estrada empinou, o André desferiu o seu golpe. Único, certeiro e decisivo. Levou apenas a companhia de um elemento (GesBES), com que se manteve até ao final, sem que mais fossem alcançados. Dois de outro campeonato!
Atrás, foi o desbarato total. Logo na primeira rampa pareciam setas apontadas ao céu, mas os rigores das pendentes que se acumulavam obrigou a maioria a refrear a violência com que carregavam os crenques. Permaneci, com surpresa minha, na roda do Renato – que, abrasado da Maratona de BTT de Santarém (Festibike) da véspera, teve de salvar os anéis e progredir com ponderação. Pena que essa ponderação não estivesse muito mais tempo ao alcance das minhas capacidades, e na segunda rampa da Zurrigueira tive de o largar. E fazer-me à vida, que tormenta!
Após 4,7 km à média de 4,5%, três passagens de 300/400 metros a mais de 18% e média de pulsação de 176, no alto da Ereira deparei-me na companhia do Pedrix e de outro elemento (laranja), com possibilidade de alcançar um grupo de 6/7 elementos. Ao longo da descida da vertente de Casais Brancos, até apanharmos à entrada da Merceana, tive de deixar a pele: 6,5 km a 43 km/h e 160 pulsações. Uff! E estava logo aí a longa subida para o Sobral!!
Recuperar, retemperar forças, proteger-me no semi-conforto do grupo e rezar para que este não estivesse... com ganas! Felizmente, não estava. Mas tinha elementos com enorme disponibilidade, casos do Xico Aniceto, do Sérgio (naturalmente mais «frescos») e dos Duros Vaqueirinho e Pinarello (soube depois que estes dois tinham atalhado e contornado a Zurrigueira – maldade!!).
À passagem por Carmões, avistámos o Jorge. Tinha descaído do primeiro grupo (o dos mau-maus!). Como foi possível? Estava em nítidas dificuldades, ao ponto de o termos ajudado a integrar o nosso. Onde o Pedro da Amadora estava a dar as últimas, vítima de um esvaziamento. Estes não perdoam, quando batem, deixam-nos a pé! Não me apercebi onde, mas ficou algures a caminho do Sobral e teve certamente penoso final de manhã.
Graças ao trabalho incansável dos referidos elementos do meu grupo (que era o segundo nesta fase), atingimos o Sobral com «elan», descemos a Cabeda e ligámos a Pêro Negro, onde os 2640 se despediram. Reforço-lhes o elogio: excelente trabalho desde a Merceana, que me menteve sempre no limiar anaeróbio, entre as 160 e as 170, excepto nas descidas. Valeu, malta rija do Mafra!
À chegada a Sapataria, entra o Renato que tinha parado com o Runa para abastecimento, e durante dois terços da subida que se guiu imprimi bom ritmo (ou o que podia...), apenas na derradeira fase assomando-se quem se esperava: o Hernandez.
Mas também este é... humano! No término de um fim-de-semana intenso, encontrava-se bastante desgastado e até ao Vale de S. Gião fez o favor de nos levar em conforto, ainda resistindo metade da subida final, até às mudanças bruscas de ritmo imprimidas pelos dois Duros, bem correspondidas pelo Eurico e o seu parceiro alverquense, e ainda melhor pelo renascido Jorge, que carimbou (neste grupo) no alto do Cabeço de Montachique. É assim mesmo Contador!
À nossa espera, o André (segundo o seu «relógio» há 10 minutos: não espanta!) e o Pina, que confirmou a passagem de alguns elementos do primeiro grupo perseguidor, entre eles, o Capela, que esteve em dia... sim!
Os demais chegaram a conta-gotas: alguns a queixarem-se dos valentes empenos. Mas quem não os teve!? Fazem parte. Eu tinha-o, mas também uma enorme satisfação por uma jornada de grande ciclismo!
Chegou o defeso, é hora de recarregar baterias! O ano já vai longo, e 2012 virá cheio de renovados desafios.
Média final 31,5 km/h.

domingo, setembro 18, 2011

2011-CLÁSSICA-CASCAIS-FÁTIMA+fotos



``Até Santarém vai tudo junto´´


Peço desculpa pela fraca sessão fotográfica, mas com tanta gente estava muito perigoso guiar sem mãos.

Brevemente os rescaldos.


Por TO MONTEIRO

Penso que esta Clássica começa a ganhar pernas para ser a rainha.
Na opinião de muitos participantes quase cerca de duas centenas participaram embora nem todos tenham ido até ao final.
De lamentar a queda do Carlos (de Sta. Iria) e o cunha, que apesar do aparato acidental, se encontram bem.
Desejamos as rápidas melhoras.
Confesso que nos ultimos dias tenho andado apreensivo pois adivinhando a ``exagerada´´ adesão para a Clássica, poderia causar problemas no

transito e originar algumas quedas.
8Horas e 9 segundos fazem-se a estrada 18 DUROS e alguns Outsiders que são sempre bem vindos.
Os 9kms até a Marginal depressa passaram, 8h21m começava a vagarosa viagem na casa dos 25kmh afim de sermos alcançados pelos grupos que viriam de

tráz.
Aqui entra o grupo do amigo Patricio, composto de ciclistas com um endurance de se lhe tirar o Chapéu.
Até ao Rio Trancão, foram entrando muitos outsiders.
Estes 20 kms de Marginal feitos a uma média de 27kmh serviram bem para afinar as rotações, pois quando chegacem os Passaros e Avalanche tinha-mos

de ter ja algum aquecimento.
Os 70 km que nos separavam de Santarém seriam feitos na média de 33,8kmh e até aqui havia que não vassilar e aguentar os sucessivos esticões.
Na zona de Alverca entram alguns Pinabike e pouco depois chega o grosso do pelotão com os Passaros a cabêça.
A estrada até Vila Franca é muito apertada para tamanho pelotão.
Começava o nervosismo originando muitas movimentações pois o ``medo´´ do empedrado poderia-nos deixar pendurados previamente.
A bom ritmo se fêz o empedrado e com gritos de OLÈ pois havia tourada, lá chamámos a atenção aquelas multidões.
Depois da ``massagem´´ o ritmo abrandou como que para o reagrupar .
Carregado e carregando nos crenques já ia o DURO Francisco e alguns Carbooms pondo o ritmo demolidor que até Santarém poucas veses acalmou.
Não sei bem em que sitio se deram as quedas, pois num pelotão tão grande os primeiros do grupo não se apercebem do que se passa lá atráz.
Poucos kms antes de Cruz do Campo dá-se um fuga de cerca 5 elementos.
Não ia nenhum Duro na fuga e como ninguém se atrevia a perseguir, salta o Tapadas com alguns outsiders.
Um atráz do outro iam saltando para o grupo perseguidor.
Com sorte estando perto do acontecimento aproveitei também acompanhar os DUROS da frente.
Foi dificil, porque o ritmo elevadissimo e alguns carros deixaram-me para tráz.
Tive de dar então sucessivos sprints com 2 outsiders na minha roda que nada ajudaram.
Ia contando os metros que recuperava em relação a fuga.
Finalmente na cauda.
O Carro de apoio ja estava preparado em Santarém e rápido atestamos de agua.
Começam a chegar muitos Duros.
cerca de 10 minutos depois o grosso do pelotão.
Já estavamos a algum tempo parados e decidimos ir andando na casa dos 25kmh até sermos alcançados novamente.
Segundo alguns amigos desta vêz o pelotão demorou demais que a conta no abastecimento.
Assim sendo só fomos apanhados depois de Pernes.
Até moitas Vendas onde acaba a ``via rápida´´ a média baixou drasticamente para os 27kmh fazendo destes 34km uma interessante viagem.
A partir daqui foi ver os trepadores desaparecerem nas subidas que somam uns Duros 20kms feitos por mim a uma média de 26kmh.
Na frente ainda não sei o que se passou pois não consegui acompanhar.
Fiquei muito contente comigo mesmo pois com 140kms já feitos ainda tive pernas para esta média nas subidas finais.
Correu-me melhor que nos últimos anos.

Resumindo foi uma clássica muito concorrida o que traz pontos positivos, mas alguns contras.
Na minha opinião, não deveriam ter havido fugas até Santarém como estava combinado.
Lembrando a frase `` até Santarém vai tudo junto`` a ideia foi desrespeitada, talvêz por alguns que não sabiam ou acham que andar mais que os outros é o mais importante.(A frase ainda lá está no blog)
De lamentar os dois acidentados do dia.
Minha média de ``vassoureiro´´Massamá-Fátima 29.5kmh
Abraço a todos
TO MONTEIRO

Por Vaqueirinho
Cascais – Fátima, a Clássica das Clássicas! Adesão fantástica, mais parecia o pelotão do Tour.

Na passagem do grupo Duros do Pedal pela Expo rio trancão, juntei-me eu e mais pessoal que por ali estava à espera. Antes já tinha por ali passado um grupo com mais de 30 ciclistas onde seguiu o pessoal de Caneças. Eram 9h13, quando arrancamos com andamento moderado até que chegasse a grande avalanche, pouco tempo depois fomos completamente absorvidos, mais parecia um enxame de abelhas. Deu para ver que o comboio vinha composto por várias figuras do ciclismo nacional. Conforme íamos avançando mais atletas se iam juntando, na passagem pela Azambuja deveríamos ser mais de 200, impressionante!

Na zona de Cruz do Campo há uma queda, cerca de 50 ciclistas seguem e os restantes ficam para trás dando origem a um corte. Eu, e os irmãos Bruno e João Afonso pelo motivo da queda, perdemos o contacto com os homens da frente, onde seguiam a maior parte dos Duros.

Na chegada a Santarém onde já estava o Tó e os restantes Duros, fizemos o respectivo abastecimento como previsto e todos os Duros seguiram em andamento moderado à espera que se desse o reagrupamento com os restantes que tinham ficado para trás. Outros nem fizeram a paragem e continuaram de imediato.

Ao contrário do que sucedera o ano transacto os Duros este ano passaram de perseguidores a perseguidos. Em Pernes o Nuno Silvestre, Tó e Jorge Pimentel decidem parar e esperar, os restantes decidem continuar, com o Francisco impaciente a fazer uma fuga consentida.

Um pouco antes de Minde como ninguém chegava de trás, o Esteves decide anular a fuga do Francisco e todos seguimos na sua roda. Fuga anulada, de imediato chega a subida de Minde, esta foi feita com andamento controlado de forma a não deixarmos ninguém do grupo para trás, foi-me difícil conter o pessoal, que já estava a ficar desenfreado e não havia forma de queimar toda a lenha que tinha vindo a acumular desde algumas semanas atrás.

Covão do Coelho aqui já não havia nada a fazer foi meter lenha sobre lenha. O Vítor Colnago que está em grande forma foi o 1º a disparar por ali acima, não tive outro remédio senão segui-lo, o Esteves ataca, Tapadas e Álvaro Negrais respondem e assim foi feita a subida mais DURA do dia, ataques atrás de ataques a ver quem se conseguia isolar. Durante a subida passámos por muitos atletas que tinham vindo para a frente, a meio da mesma só 1 seguiu connosco, Hugo Arraiolos dos Pinas.

Já no último topo os resistentes eram, Esteves, Álvaro Negrais, Carlos Tapadas, Francisco, Vaqueirinho, Vítor Colnago, Carlos Patrício e Hugo Arrailos. Mas para quem pensava que as escaramuças tinham terminado e ia desfrutar dos últimos km até à chegada a Fátima, de imediato ficou desenganado. Mais ninguém ficou para trás, mas teve-se de dar muito às pernitas, para não se deixar partir o elástico.

De lamentar os acidentes, além de ser mau principalmente para quem os sofreu (as rápidas melhoras), foi também mau para a tão desejada chegada em pelotão, pelo menos até Minde/Covão do Coelho, nestas míticas subidas onde se separa o joio do trigo!

As minhas médias registadas: Sacavém – Santarém 33.2km/h, de Santarém – Fátima 29.3km/h.

Obrigado a todos pela excelente companhia e até uma próxima.

Um abraço,

António Vaqueirinho


quinta-feira, setembro 08, 2011

CLÁSSICA-MONTE JUNTO+FOTOS




Brevemente os rescaldos quando me passarem as caimbras nos dedos lol


Por To Monteiro
Caracteristicas da clássica:
Chafariz-Chafariz 167 kmh - 25KMH
Loures Pragança 64km - 27kmh
Subida Montejunto 5,72km - 12kmh (Pragança)
Descida Montejunto 7,97km - 33.3kmh (Vila Verde)
Vila Verde Massamá 69,12km - 26,5kmh

Trepadores mais rapidos:
André
Matavelha
Tapadas

Agradecimentos a todos os 30 e poucos participantes.
Ao Rato, Jaime, Fataça e João Afonço que me fizeram companhia nos momentos mais dificeis da aventura os meus agradecimentos

Manhã fresca nos 17graus e vento QB.
De Loures até ao Montejunto, a sensação foi de estarmos sempre a subir, pois, com rajadas de 50kmh era dificil progredir no terreno.
Belas entram os irmãos Afonsos, antes de Caneças o Grupo do Castro, Pero Pinheiro e alguns Duros.
No Jardim vaqueirinho e victor Dias.
Já um pelotão bem composto rumava a Loures esperando a entrada de alguns Pinnas, grupo 2640 e Outsiders.
No Tojal ricardo Costa e mais 2 companheiros apanham o comboio em andamento.
Sempre na dianteira André e Francisco faziam Frente ao vento forte.
Km 30 e Pedro bike fura.
Resolvida este precalço que até viria a ser o unico lá fomos uns quantos a bom ritmo, alcançando alguns outsiders, os Pinna e o pelotão dos

Duros.
Aqui francisco, André, MataVelha e outro companheiro não mais abrandaram o ritmo sem serem apanhados até a derradeira subida.
Peço desculpa as muitas vezes que pedi aos da frente para ``pegarem leve´´ pois penso que nas Clássicas a manutenção do pelotão é mais

importante que ``corridas´´.
Mas na zona do Freixial havia que deixar o pelotão ``voar´´ e fico com alguns companheiros para tráz.
Foi a ultima vêz que vi o Pelotão ``voando´´ talvêz no encalce dos fugitivos.
Paisagens magnificas por esta vertente do Monte junto.
No regresso mais do mesmo, alguns já tinham saído, e fico na vassourada com Fataça, Jaime, e João.
insolitamente umas picadas no joelho impediam-me de progredir como me apetecia, e havia que ser moderado até casa.
Foi uma manhã animada com muito companheiro e barriguinha cheia de kilometros.
Ps Numa Clássica a beleza está no pelotão numeroso que enfeita esses asfaltos e não só nos ritmos de corrida que só alguns conseguem

acompanhar.
Esses ritmos vão chegar a seu tempo no sitio certo.
Temos de apoiar o cicloturismo saudável e sobretudo as nossas Clássicas e as dos nossos Vizinhos.
E falta mais Uma para fecharmos a epoca (Cascais Fátima) 5 Outubro .
Obrigado a todos.
TO MONTEIRO


Por Vaqueirinho:

Montejunto (por Pragança) talvez, a mais dura clássica realizada esta temporada! Não só pelo acumulado de subida, mas principalmente pelo vento que se fez sentir na ida.

Depois de ter parado completamente em Julho e só a partir dos meados de Agosto voltar ao convívio dominical no seio do grupo Duros do Pedal, para treinar acompanhando os ditos “Vassoureiros” que estão a andar para caraças lol…Voltei a sentir o prazer de andar na frente, na automotora conduzida por maquinistas de alto gabarito…, mas fiquei com a sensação que só lá andei, porque alguns tiveram uma certa compaixão lol…

Como o amigo Tó já descreveu o que de mais relevante se passou até à zona do Freixal, eu aproveito a deixa e contínuo.

Até Martins Joanes o ritmo continuou alto, a partir daqui o pelotão baixou o ritmo, o Duro Carlos Tapadas inconformado com a situação por não termos alcançado os fugitivos, lança-se sozinho em sua perseguição.

Em Pragança de repente levámos com uma autentica parede que parecia não mais ter fim, cada um meteu o ritmo que mais lhe convinha, os mais credenciados depressa tomam a dianteira ganhando metros atrás de metros por ali acima, o pelotão ficou todo esfrangalhado a subida era feita a solo ou a pares.

Dos Duros que seguiam no pelotão eu e o Álvaro Negrais destacamo-nos dos demais e fizemos as duras rampas na companhia de mais 1 ciclista, mais que uma vez alertei o Álvaro: atenção ao andamento, se não queres estoirar, abranda, ele olhava para cima e dava-me razão e assim chegamos lá acima, na parte final aproveitando a minha rodinha desfere um ataque e bate-me ao sprint, isto é o que se pode chamar um bom amiguinho lol… é assim mesmo Álvaro, os gregários servem para quê? – Para rebocar os sprinters. Já na parte final deu para ver a descer o Tapadas e o Francisco (este dito por ele enganou-se no percurso e subiu pelo Avenal, atalhou lol…).

Durante a descida via-se a luta que cada um travava com a dura rampa final. Até V. Verde dos Francos todo o cuidado era pouco, para não sair para fora da estrada, tal eram as rajadas de vento que se faziam sentir, eu ainda por cima com rodas de perfil alto.

Agrupamento/abastecimento feito, fizemo-nos à estrada de regresso, eu, Tapadas, Álvaro Macedo e Pedro Bike vínhamos na boa, em ambiente de pura cavaqueira, quando chega o grosso do pelotão e, ala que se faz tarde... As coisas pioraram ainda mais quando chega à cabeça do grupo o Francisco que se lamentava, por ninguém ter esperado por ele. Como que por vingança, depressa nos ganha cerca de 50mt, mas o pessoal agora já não estava para brincadeiras, lanço um sprint e depressa todos o alcançamos, a partir daqui foi escaramuças atrás de escaramuças, os topos que iam aparecendo eram devorados num ápice.

Com este ritmo alucinante depressa começaram a surgir as primeiras baixas, casos do Álvaro Negrais (o Tapadas avisou que lhe ficava a fazer companhia), mais à frente Bruno Afonso entre outros…No início da subida da Sapataria, dos Duros seguiam: Vaqueirinho, Francisco, Álvaro Macedo, Vítor Colnago e Pedro Bike, mais André, David, Vítor Matavelha e mais 2 que não sei o nome (peço desculpa).

Quando o Francisco descarrega a pilha pensei que o ritmo iria baixar, qual quê! - Penso que a partir daí ainda foi pior, André (penso que num patamar acima de todos) + David e Matavelha não deram tréguas, foi de loucos!!!

As coisas só se compuseram quando o André e David seguiram em direcção à Venda do Pinheiro e nós para Lousa, aí sim, foi desfrutar dos km que faltavam até Santa Eulália. Aqui já se encontrava o Rui Luzia que se fartou de atalhar durante toda a clássica lol…Eu e o Vítor Colnago seguimos em direcção a Dona Maria e os restantes a Negrais, não deu para esperar pelo reagrupamento, o tempo estava desagradável e o empeno não dava para grandes paragens! – Havendo o risco de o motor não voltar a trabalhar.

Quero aqui deixar uma palavra de apreço ao Tó (grande promovedor destas jornadas ciclísticas) e outros, que vão a estas clássicas na expectativa de irmos juntos, neste caso pelo menos até ao início da subida (ou até um determinado ponto pré acordado), para depois aí cada um fazer o que lhe der na gana. Ontem infelizmente mais uma vez isso não aconteceu, podíamos dizer: há indivíduos que vão sempre à mama e não vão para a frente puxar, mas não foi o caso, vi o Tó e outros passarem pela frente várias vezes sabendo que mais tarde isso lhes iria sair caro. Deveria existir compreensão por parte dos melhor preparados/treinados e ter o cuidado de não deixar para trás, pelo menos os que não o merecem. Eu próprio logo no início fui para a frente apelar a que se levasse um andamento mais moderado, mas infelizmente não sortiu efeito. Penso que para certos indivíduos só o “Angliru” lhes fazia reduzir o andamento lol…

Resta-me agradecer a companhia de todos sem excepção e até à próxima, Cascais – Fátima.

PS: Os meus registos de tempos:

Loures – Pragança, 64,17km – 27.7km/h * Subida Montejunto, 5,63km – 14,9km/h * Vila Verde – Santa Eulália, 49,02km – 32,7km/h * Famões – Famões, 153,70km – 27,5km/h

Um abraço,

António Vaqueirinho



Por Ricardo Costa


O meu regresso às lides do grupo, após prolongada ausência foi do tipo, toca e foge. Ou melhor, toca e fica... logo pendurado! E nas primeiras dificuldades. Mais do que seria previsível, estava previsto. Além da completa incompatibilidade entre a minha condição física e o nível minimamente exigível para integrar, a «tempo inteiro», uma volta do grupo, o percurso era altamente selectivo. Nada menos que Montejunto, por Pragança. Olha que oportuno!


De qualquer modo, esta breve aparição – esperemos que seja, definitivamente, para retomar, devagarinho... – serviu, acima de tudo, para matar saudades do convívio com o pelotão, do matraquear dos carretos, dos esgares de esforço, da amena cavaqueira, ainda que debaixo do silvo do vento quase ciclónico que soprava na longa ascensão do Forte do Alqueidão. Factor que ajudou a precipitar o meu abandono, por alturas de Arranhó, altura em que não resisti à minha incapacidade actual de atender uma chamada e de manter o ritmo de um grupo de bom nível que começava a aquecer motores após alguns impasses iniciais devido a furo antes de Bucelas.


Ressalvo, a presença dos Duros do Pedal, do camarada Tó Monteiro, de alguns dos mafrenses do Ciclismo 2640, entre os quais o Xico Aniceto, o Sergio e o Pedrix (por relato de terceiro, já que não cheguei a durar até à sua entrada), e ainda do Vítor Mata-a-Velha, que, pelo segundo fim-de-semana consecutivo, veio ao nosso encontro (integrou a equipa Pina Bike no recente contra-relógio por equipas, Alverca-Reguengos).


Mas também alguns de habituais nas andanças domingueiras do nosso grupo, casos do Jorge «Contador», Alex, Cunha, Jony, Nuno Garcia, Capela, André, David, entre outros. Todavia, estes foram escassos, quando comparados com adesão massiva dos homens do conjunto de Algueirão – como é habitual e de louvar, não só quando jogam em casa, mas, principalmente, sempre que se deslocam a outro reduto. Eis grande exemplo para outros grupos!


Sobre as incidências da volta, sei pouco. E apenas, uma vez mais, por relato de terceiros, que a volta foi marcada pela oposição do vento e que a subida a Montejunto, pela dura vertente de Pragança, terá sido interessante, bem atacada por todos, mas naturalmente com os trepadores mais conceituados a imporem os seus galões, acompanhados dos restantes que se apresentarem em forma

Espero na próxima crónica – já na jornada de domingo que vem - possa chegar um pouquinho mais longe no relato... Seria bom sinal!

segunda-feira, julho 04, 2011

10-07-2011-CLASSICA-ALGUEIRÃO-PENICHE-ALGUEIRÃO+FOTOS

Por To Monteiro
Mais uma Clássica concluída, mais uma louca manhã.
Agradecimentos a todos os participantes DUROS e os muitos outsiders que decoraram os asfaltos até PENICHE.
Quem faltou deixem que vos diga que perderam a melhor Clássica dos DUROS até hoje.
Digo isto porque num pelotão que rondava cerca de 30 unidades metade eram outsiders o que mostra a adesão e a qualidade das nossas aventuras.
É gratificante quando caras novas nos fazem companhia.
No regresso bons asfaltos pela Ericeira mas movimentações perigosas ladeando com carros de maneira que estudaremos o regresso para a próxima edição, e para mim a segurança está primeiro.
Saída com alguns burrifos presenteados pelo S. Pedro.
Logo depois de Cortegáça surge a primeira escaramuça levada a diante até Torres Vedras.
Cavalgavam aqui Fatáça, Victor Dias, Castro e o ``cota´´ da C.A. que viria a ser alcançado na Malveira.
Coube ao To Monteiro e rui da Pneugarve levar o grupo até Negrais.
O vento mais uma vez foi uma seria dificuldade.
Malveira e aviso que vamos subir o ritmo, pois nem sombra da fuga.
Com a ajuda do Bruno Afonso a velocidade foi muita até Vila Franca do Rosário, onde entra em acção o Tapadas e Alvaro Negrais.
Fomos sempre a ``ganir´´ atraz destes fortes ciclistas que apesar dos meus pedidos não baixaram a guarda.
Subida para Torres lá se anulou a fuga que durava a 45kms.
Apesar do combinado poucos pararam no local da ``rega´´.
Torres e Rui C.A. com Ciclista da G.N.P não se encolheram e deram o peito ao vento até ao cruzamento dos Cunhados.
Pego novamente na frente até a Lourinhã com a ajuda do Nuno da Idanha.
Bom, lá chegámos ao abastecimento a bom ritmo pois o vento não dava para mais.
Km 85 e fura o Paulo, com quase todo o pelotão esperando.
Até a Lourinhã muita velocidade e também muito perigo por parte dos carros.
A subida que aqui finda foi feita comigo na frente pareando com o Pedro Pimentel que a bom ritmo se chegaram a ouvir elogios por parte de muitos.
Na cabeça Gorda surge um dos ataques do dia por parte do Castro já experiente nestas situações.
Dando ``asas´´ a fuga lá foi anulada nos Cunhados.
Km 120 ataca novamente Castro, Victor e Bruno Afonso, só alcançados em Ponte do Rol.
A fuga do dia isto devido a sua amplitude sendo o Protagonista Tapadas e Alvaro Negrais este ultimo que abdicou do ritmo poucos kms depois.
Nem mesmo o ritmo do Rui luzia que por minutos puxou o Comboio reduziu a diferença.
Penso que o Tapadas só foi alcançado e pelo Amigo dos Pássaros conhecido por ``Mata a Velha´´e Torpes já na chegada ao Algueirão (parabéns a eles).
Quanto a mim abdiquei do ritmo na Ericeira pois muitos carros separaram-me do grupo e perdi a vontade de sprintar ladeando com os enlatados stressados.
Hoje senti-me sempre bem mas os cerca de 70 kms que passei na cabeça do grupo fizeram o seu estrago e no regresso embora ainda com forças achei que não devia dar mais ``porrada´´ no corpinho.
Mais uma vez agarrei-me a pequena vassoura.
Da Ericeira para a frente se houver alguém que queira relatar os acontecimentos agradecia.
Houve muitas movimentações e nomes de amigos que não me lembro, e desde já peço as minhas desculpas.
Outubro temos Clássica com os Pinnabike e Cascais Fátima.
Parabéns a todos os aventureiros.
Abraço
TO MONTEIRO

domingo, junho 26, 2011

2011 - AUDACE - IDANHA - TORRES - IDANHA - 127KM + FOTOS





















AUDACE IDANHA

80 INSCRITOS!!!
BREVEMENTE OS RESCALDOS .

Por TO MONTEIRO

Hoje realizou-se o 2º AUDACE da IDANHA.
80 ciclistas inscritos desafiaram os ventos fortes e algum chuvisco inesperado.
12 DUIROS DO PEDAL inscritos.
Para mim foi triste reparar que alguns Duros não traziam a camisola da EQUIPA.
Saída enquanto Fernando Mucifal mudava a camara.
Fomos devagar esperando que os atrazados devido ao furo nos alcançacem.
Já um grupo de 10 + - tinha seguido antes de Caneças.
Descida para Loures e pego a frente do grupo até Bucelas com o Nuno da Idanha.
Loures entram no Comboio o Tapadas e Alvaro Negrais.
O Vento estava demais.
Com 30 unidades Começamos os 10 kms de subida com o chassi abanando como uma Bandeira.
Aqui ja tinhamos alcançado alguns largados do comboio que ia em fuga.
Tento manter-me nos 22-25kmh para que todo o grupo acompanhace, e também o vento não dava para mais.
Pouco antes de Arranhó passa para a frente o Tapadas e Alvaro negrais passando para os 30kmh.
Passamos o Jorge e ficavam agora em fuga o Fataça, Patricio,Andreias e Victor Dias.
Tapadas não vacilava alegando que nunca mais iria-mos apanhar o grupo da frente.
Quando olho para tráz já só vinha-mos 12 DUROS do PEDAL, todo o resto do pelotão tinha ficado.
Sobral e depois do grupo estar completo entra a Viuva novamente em acção rolando agora nos 39kmh durante bastante tempo.
Tapadas para a frente e agora nos 45kmh.
Passado algum tempo passa o Bruno Afonso e não baixamos mais dos 50-55kmh.
Aqueles asfaltos são a loucura, pena o vento de frente.
Depressa chegamos ao PC onde faço questão que esperasse-mos pelo Rui Luzia e Monteiro.
Arrancamos num grande pelotão novamente.
A chuva continuava a chatear.
Em Torres Fura o Luis Mucifal e Jorge.
O comboio ia ficando cada vêz mais curto.
Andreas e Patricio muito puxaram até ao PC2.
O Fataça já tinha ficado para traz muito por culpa da fuga que fizeram até ao PC1.
Na malveira viramos a direita para depois virar a esquerda antes de Alcainça com o Vieira da Carris a seguir em frente por Cheleiros.
De Santa Eulalia a Pero pinheiro lá puxou sempre muito o Bruno Afonso.
Pero Pinheiro Nuno Pedro que Tinha ficado sosinho dá uma queda devido a um carro arranjando algumas escoriações.
A recta da Granja foi esventrada a 40kmh.
Subida para o Algueirão e fico com o Patricio, e Nuno Cruz tentando levar um ritmo ameno para chegarmos bem.
Espero que todos os participantes tenham chegado bem.
Foi assim mais um Audace chegando os DUROS na frente as 12H37M.
Domingo CLÁSSICA PENICHE.
Abraço
TO MONTEIRO


domingo, maio 22, 2011

2011-05-29-3º TROIA SAGRES PRIMAVERIL-FOTOS


POR VAQUEIRINHO.

Está cumprida mais uma grande clássica Tróia – Sagres Primaveril. Das 3 até agora realizadas, esta foi sem duvida a mais Dura de todas. Com o vento a soprar de sul e forte, foi o grande obstáculo, extraordinariamente desgastante. Pelas 8h31 deu-se a partida, comigo e o Pedro Bike ainda a afinar o desviador traseiro da SL3 que sofreu um ligeiro empeno no transporte (obrigado Pedro pela ajuda). Na partida éramos pouco mais de 30 ciclistas, poucos mas bons! Adesão algo escassa em relação às anteriores edições, talvez por causa da crise lol… Logo de início apesar do vento o Esteves e Francisco como se não fosse nada com eles assumem as despesas e rebocam as carruagens nos primeiros 20km, grande trabalho, só ao alcance de muito poucos. A partir daqui + ou ¬ todo o pessoal decide colaborar e faz-se a roleta, assim fomos até ao 1º abastecimento. Entretanto o Tó tinha ficado para trás os intestinos não estavam com vontade de colaborar, o Pedro de Caneças com um furo e mais uns 6 ou 7 que entretanto tinham descolado sem nos apercebermos, pouco depois de Porto Covo, o pessoal da frente reduz o andamento, até se dar o reagrupamento. Passado pouco tempo, o Pedro Bike e Miguel Afonso abrem as hostilidades e tentam uma fuga, de imediato o Tapadas e Avaro reagem levando consigo todo o pessoal, mesmo que o pessoal atrás não reagisse esta estaria sempre condenada ao fracasso, com o vento que se fazia sentir era impossível fazer uma fuga a 2. Estes esticões só serviam para se desgastar a eles próprios. Com várias mudanças de ritmo, assim fomos com o grupo todo compacto até à zona mais temida de todo o percurso, eu que o diga lol… Com o Fataça isolado na frente cerca de 100m, dá-se início à pequena, mas Dura subida de Odeceixe, o Miguel Afonso meteu o ritmo inicial, eu segui a sua roda, o amigo Fataça depressa foi absorvido, de imediato se deu um corte no pelotão, já no topo seguiam na frente, Miguel Afonso, Tapadas, Álvaro, Esteves, Pedro Bike, Jorge Pimentel e Francisco, eu fui obrigado a ceder e seguia mais atrás cerca de 100m. Quando pensava que a recuperação seria de todo impossível, dá-se um milagre, para meu espanto, o amigo Tó surge de trás e ultrapassa-me, ora isto para mim foi de uma motivação extraordinária e os 2 tentámos minimizar o prejuízo ao máximo, durante 6km até ao 2º abastecimento, depois de Rogil, tanto eu como o Tó demos tudo o que tínhamos, com o vento contra, foi um esforço brutal (obrigado amigo Tó), entretanto passámos pelo Pedro Bike que teve um furo, é preciso ter galo! Chegados ao abastecimento estavam os fugitivos numa azáfama brutal, uns corriam para um lado, outros para o outro, enfim! Como só precisava de água ainda sai 1º que o Álvaro já os outros seguiam à frente, com o Álvaro a oferecer-me a sua roda até à recolagem. O Tó, ainda o incentivei a vir connosco, mas este depressa abdicou do convite a companhia não lhe devia agradar muito lol… Estavam agora na frente, Miguel Afonso, Esteves, Francisco, Tapadas, Pimentel, Álvaro e eu de rastos, a tentar recuperar do desgaste. Alguém diz: está na hora de fazermos a roleta, à qual eu não participei (como se compreende, já que tinham sido os responsáveis pelo meu desgaste, agora tinham de carregar comigo lol…). Como eu não gosto de ser fardo para ninguém, passado cerca de meia hora e como felizmente está cá muito endurance, já estava de novo fresquinho e a colaborar também na dita roleta. Para nosso espanto, depois duma boa descida, pouco antes de Aljezur, olhámos para trás e avistámos o amigo Miguel Afonso já com cerca de 100m de atraso, sem sequer se ter manifestado, coisa estranha, pois até ali tinha participado na dita roleta, sem dar sinais de debilidade física. Faz lembrar as corridas de formula1 em que um carro está a andar muito bem e de repente fica parado na pista, com o turbo rebentado lol… Miguel desta vez é caso para dizer “ganimos” os 2, mas eu mais uma vez cheguei na frente. Deixa lá, fica para a próxima, há mais marés que marinheiros, mas tinha ficado mais satisfeito se tivesses chegado connosco amigo!!! Continuando, depressa chegámos à Carrapateira, no início da subida mais 2 a ficar para trás Álvaro e Tapadas, estranhámos, fizemos um compasso de espera, nada de grave, o amigo Álvaro tinha deixado cair um bidon. A partir daqui deu para entender, que o grupo não queria perder mais ninguém a não ser que alguém ficasse deveras debilitado, sim porque o ritmo continuou bastante alto, muito por culpa do Álvaro, que de vez enquando mandava umas sapatadas, até parecia que nos queria deixar para trás, a todos nós. Sem dúvida que era o que aparentava melhor frescura física nos km finais, mas no grupo também se verificava, que já ninguém fazia a diferença!!! Depois da rotunda, na recta, até à tabuleta Sagres, o vento soprava de forma intensa, até parecia que nos queria obrigar a voltar para trás, mas estes 6 heróis, Esteves, Francisco, Tapadas, Álvaro, Pimental e Vaqueirinho não viraram a cara ao dito, cortando a meta lado a lado, com o tempo de 6h15. Falando em heróis, para mim foram todos os que participaram nesta Dura jornada, independentemente de terem chegado em 1º ou em ultimo, pois todos de uma forma ou outra, dentro das suas possibilidades, contribuíram, para que este fosse mais um, dos muitos belos dias, que temos passado juntos encima das maganas. Obrigado a todos! Uma palavra de apreço para o Fernando Mucifal, que com os seus quase 60 anos, com toda a sua sabedoria e traquejo, se aguentou firme no grupo perseguidor, que fez perseguição aos homens da frente, é caso para dizer: eu quando for grande, também quero ser assim!!! Obrigado ao Rui e sua esposa, à Ana, que desta vez levou como companhia a sua mãe, todo o apoio por vós prestado, sem vocês, isto não era a mesma coisa! Um abraço,
António Vaqueirinho

POR TO MONTEIRO
Quero deixar os meus agradecimentos ao RUI E ESPOSA da loja 2cycling, sempre incansaveis em nos ajudarem nestas aventuras.
A Ana Turtle sempre disposta a dar uma mão.
Ao Grande ciclista RUI CERVELLO que dando o grande exemplo abdica de uma média melhor para ajudar alguém mais fraco.
Parabéns a todos os participantes, e aos rebocadores do dia Francisco e Esteves.
Os Troias nunca são iguais pois são muitos os factores determinantes para que tudo corra na perfeição ou esbarraremos na ``PAREDE´´ Odeceixe.
Por este motivo quem falta perde a clássica mais espectacular assim como uma história para contar.
É nesta Clássica que te superarás a ti próprio!!!
EM cima da Viúva:
Foto da praxe e lá nos fizemos aos quase 200kms de loucura.
O dia estava lindo sem nuvens, mas logo nos deparamos com vento forte de frente, a principal dificuldade que nos acompanharia até ao ultimo km.
A velocidade moderada por alguns minutos serviu de aquecimento para os 30 e poucos Aventureiros.
De notar a presença dos FREEBIKE MONSANTO e alguns outsiders.
A Adesão este ano não foi tão grande muito por culpa da proximidade de algumas Clássicas, a crise a bater a porta assim como a previsão atmosferica incerta .
Algumas cólicas levam-me ao mato por volta do km 30, logo este ano que me sentia bem preparado.
Fica comigo o Sogro do NUNO FRANCO para me ajudar na recuperação (obrigado).
Arrancamos e ao km 45 lá estavam furados os Homens de Caneças.
Perde-se mais 10 minutos e começava a ser difícil termos hipoteses de reagruparmos.
Tentei que os 3 perseguidores mantessemos a calma pois desgaste a mais e deitaria-mos toda a prova ao ar.
A carrinha de apoio já tinha passado para o abastecimento e estava-mos muito em cima da hora para que ela voltasse para traz .
A hipótese seria reagrupar no abastecimento onde estariam todos alimentando-se.
Abastecimento e ja só estavam cerca de 10 elementos que esperaram para nos ajudar (obrigado).
Arrancamos sem perder tempo e pensava eu que este seria o meu grupo até Sagres pois o grosso do pelotão já tinha partido a minutos.
Minutos depois liga-me o Vaqueirinho e trocando kilometragens estavam ``só´´ 3 kilometros a nossa frente.
Este insiste em levar o pelotão devagar para conseguirmos colar.
Eu insisti para que seguissem pois qualquer um pode ter uma percalço como eu tive, e não devemos comprometer a média, mas eles cometeram um acto nobre em esperar (obrigado).
Pelotão complecto ou quase e lá seguimos tendo eu agora mais um motivo para não deixar ficar mal a minha prestação na aventura.
Na passagem na ponte de MILFONTES a paisagem foi deslumbrante mas fiquei sem memória no telemovel e acabaram-se as fotos.
Ao km 120 zona de Fataca já alguns Vassoureiros passavam também na frente para ajudar.
Os mais Duros começavam já a ter alguma atenção na poupança de energias.
Passadas as dificuldades e falsos planos de S. TEOTÓNIO ainda alguns Vaçoureiros faziam parte da caravana.
Aqui Miguel Afonso lança um ataque com alguns Tacistas a saltarem também para a frente levando todo o pelotão com eles.
A coisa acalmou e passado algum tempo passa por nós o Fatáça a todo o gás .
Ninguém se moveu pois só um homem não iria longe e este desapareceu no horizonte.
Chega a prova dos nove ``Odeceixe´´ km137 + - .
A Meio da subida passamos o Fatáça que mais uns minutos tinha passado a rampa nas calmas, e ai talvêz não largasse mais o grupo.
Vou ficando na cauda do grupo e no final com o Forte Vaqueirinho deixamos o grupo fujir.
Lançamos imediatamente um contra relogio a dois pois faltavam poucos kms para a paragem.
Nisto está parado na berma o Furado Pedro Bike .
Não podia parar pois iria comprometer o reagrupamento do Vaqueirinho.
Até a Carrinha era tudo ou nada.
Chegamos na carrinha e já os da frente arrancavam.
Vaqueirinho seguiu na perseguição e eu como tinha um segundo para decidir se ir também ou ficar, optei pela mais fácil, vir com o Fatáça, Bruno Afonso TDI e outros num andamento mais suave.
Começava então outro objectivo.
Chegarmos a Sagres sem perder mais ninguém.
Esta terceira fase é sem duvidas a mais difícil, pois num grupo já reduzido e o acumular de KMS passados já levaram á algum tempo o prazer de pedalar.
Nas Eolicas onde culmina a Carrapateira o vento forte quase deitava as Bikes ao chão, mas não o suficiente para nos desviar do objectivo final.
Mais uma vês nos superámos a nós próprios e tudo terminou bem sem acidentes.
Este ano cheguei no grupo da frente até Odeceiche, para o anos talvêz ao Rogil, quem sabe???
Obrigado a todos pelo divertimento!!!
E tu ficavas onde???
Abraço
TO MONTEIRO
Saudações do Cannon e Hellman



quarta-feira, maio 04, 2011

2011-05-08 - CLÁSSICA - LOURES - CARTAXO - LOURES + FOTOS



Cada ano melhor!!!
Clássica superada em 7 minutos!!!
TO MONTEIRO

Brevemente os rescaldos !!!

Por To Monteiro
Mais uma Clássica concluída, mais uma louca manhã.
O ``treino´´ de Hoje aproveitando a Clássica Cartaxo com os amigos Pina ficou-se pelos184kms em 6h30m.
Na saída pelas 8h8m mais ou menos chegava em cima do cronometro o que viria a ser o rebocador de serviço Francisco.
A táctica passava de 19+1 para 1+39 na roda lolol.
Um pelotão de quase 40 ciclistas saia agora para mais uma jornada ciclística, quando poucos minutos depois furava o Ricardo BH dos Pina bike.
O Pelotão para compacto nas bombas a seguir .
Quando se avistavam ja alguns ciclistas no nosso encalce um pequeno grupo arrancou e só os apanhámos depois do Cartaxo.
O furado reagrupa e logo em Alverca mais assobios pois alguém havia furado outra vêz.
Agora seguia-mos nos 25kmh esperando.
Chega o Ricardo Costa com o resto do Grupo e o ritmo sobe dizia a malta de 20 para 40 lol.
Até Vila Franca o ritmo não foi demais assim como o empedrado.
Aviso o Ricardo Costa que ia um grupo até bem numeroso em fuga inseridos o Luis Chipollini e Miguel Afonso.
Feita a ``massagem´´ de Vila Franca havia que mexer no desenrolar da ``prova´´ .
Salta para a frente o Vaqueirinho, e como outros Duros eu não podia deixar o homem puxar sozinho e coloquei-me a sua frente para dividirmos as despesas.
O Pelotão começou a ficar para traz e como só 2 não iria-mos a lado nenhum reduzi-mos sendo absorvidos pelo mesmo.
Finalmente começava-se a rolar com orgulho e na frente deu Francisco até Azambuja.
Começo a perguntando por Duros voluntários para ajudar e ninguém se moveu.
Passo do meio do Pelotão para a frente deste talvez 3 a 5 Minutos, mas o depressa me saltou a tampa da panela com a pressão no máximo.
Volto novamente para o meu lugar.
Começamos agora a apanhar alguns ``solitários´´ que não tinham esperado pelos furados.
Francisco na frente e na sua roda alguns pinas e outsiders.
Salto novamente para a sua frente pensando em ajudar, alguns minutos depois de uma difícil subida o grupo tinha ficado para traz , vindo na minha roda o Ricardo BH não notei que nos tinha-mos distanciado do pelotão.
Aqui o Ricardo aproveitou para fugir um pouco.
Apanhado na zona do Cruzamento em Cruz do Campo, foge agora um Pina (não sei o nome).
Com quase todos os Pinas na cabeça do Grupo fazendo de tampão a uma velocidade pouco acima dos 30kmh o fugitivo desapareceu no horizonte.
Avisei algumas vezes os Duros da situação,mas a malta dizia que estava controlado.
Passada a zona de abastecimento do ano passado, este ano não se parou.
Eu tinha avisado que esta situação poderia acontecer e alguns já se preocupavam com a falta de líquidos.
Talvez na zona de Aveiras pára metade do Pelotão para XX quando no arranque o 180 de Caneças fura e fica na companhia do seu Viszinho Pedro Caneças.
Aqui não dava para esperar pelo furado ou lá se iria a clássica.
Só um pró conseguiria recuperar para estes andamentos.
Grandes asfaltos e agora as maganas rolavam que nem loucas.
A ideia era aguentar alguns topos.
Passamos agora o topo difícil onde no ano passado tinha ficado pendurado com o Fataça.
De vêz enquando passamos o nosso grupo na frente com cerca de 10 elementos na frente a ritmos complicados
Agora só os mais forte tinham pernas para tocar os Crenques, Francisco, Esteves e Vaqueirinho.
Bom trabalho malta.
Na sinuosa zona da Arruda o conta kms batia as vezes acima dos 60kmh e eu nem acreditava que ainda ali estava.
Aqui ficava Fataça e Helder.
Os esticões que antecediam a prova dos 9 (Cabêço da Rosa) foram muitos e Duros.
No Cabeço tudo se esfrangalhou e fiquei com o Bruno Afonso e Ricardo BH.
Num contra relógio a 3 apanhamos 2 antes de Bucelas e pouco depois o Ricardo Costa e se não me engano mais 2.
Aviso que não valia a pena perseguir mais e como não me deram ouvidos lá fiquei sozinho com o Ricardo Costa, outro ciclista já tinha ficado para tráz.
Antes de Bucelas estava agora furado o amigo Vaqueirinho e paro claro.
O resto do caminho foi feito em recuperação para o dia seguinte lolol.
Hoje tive um dia bom.
Valeu mais uma aventura sem acidentes.
Parabéns a todos os aventureiros.
Abraço
TO MONTEIRO

Por Vaqueirinho

Mais uma excelente jornada ciclística, onde os Duros do Pedal marcaram presença ao mais alto nível.

Como o amigo Tó já relatou o que de mais importante se passou até ao Cabeço da Rosa, para não me tornar repetitivo vou só comentar a partir desde ponto e falar de tempos e médias da etapa.

No início da subida para meu espanto praticamente todos os Duros que alinharam na partida estavam ali, para enfrentar aquele que seria o topo nº1 de toda a etapa, além de ser de todos o que tem mais altitude é também o mais ingrime, com apenas cerca de 2km de extensão, mas duro quanto baste e fazer toda a diferença, entre roladores e trepadores.

A abordagem ao mesmo foi feita nas mais variadas formas por parte dos intervenientes, motivo: actual estado físico/forma, cansaço acumulado da etapa e mais ou menos trepador.

No meu caso cheguei ali com muita boa frescura física e como tal fui ao choque, eu e talvez mais10. Até ao meio aguentei o ritmo altíssimo dos mais fortes, mas a partir daqui formaram-se 3 grupos eu estava no 2º. No cume passaram por esta ordem: 1ºTropes (Pina) isolado, a 5s, 2º Esteves (Duro) a 10s, 3º Carlos Tapadas (Duro), 4º Miguel Afonso (Duro), 5º Outsider, a cerca de 20s, 6º Álvaro de Negrais (Duro) 7º Vaqueirinho (Duro) 8º e 9º Outsider, a cerca de 40s, 10º Francisco (Duro), 11º Luis Mucifal (Duro), 12º Vítor (Duro). O Torpes depois da subida evaporou-se e só voltou a ser visto na BP lol…

Assim ficaram formados os 3 grupos, todos eles em grande velocidade moveram perseguição uns aos outros sem se aperceberem de quem vinha atrás (para a próxima temos de levar uns transmissores para comunicarmos uns com os outros lol…). Quando eu e o Álvaro já tínhamos em linha de vista, (cerca de 150mt o grupo do Esteves) na rotunda do tojal furei na roda da frente, morri na praia lol…

O Grupo do Francisco ainda alcançou o Álvaro, mas não alcançaram o do Esteves, mesmo assim chegaram praticamente ao mesmo tempo.

Quando estava parado a resolver o furo vários passaram a perguntar se precisava de ajuda eu dizia que não, mas o amigo Tó insistiu e mais uma vez demonstrou que para ele acima de tudo estão os amigos, obrigado Tó. As estrelas nem sempre se deixam ver!!! Lol…

Nesta fase deu para ver passar Duros muito bem posicionados, com muito pouco tempo perdido para os da frente, casos do Bruno Afonso que atravessa um excelente momento de forma. Parabéns Bruno!

As médias no meu GPS, à saída de Vila Franca 27km/h, Cartaxo 32.9km/h, Carregado 34km/h, início da subida Cabeço da Rosa 34.20km/h. Distancia total 145km, feitos à média de 34.52km/h.

Mais uma vez houve um excelente ambiente de camaradagem/convivência e espírito de cooperação entre os 2 Grupos Pinas e Duros. Parabéns a todos!!!

Até uma próxima, porque não o Tróia – Sagres? - Com grande adesão, por estes e outros grupos, serão todos bem-vindos!!!

Um abraço,

António Vaqueirinho