segunda-feira, setembro 03, 2012

2012-09-09 Clássica (MONTE JUNTO)

Percurso : http://www.gpsies.com/map.do?fileId=zqcclvojqfxdzddp

Fotos:    https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2012ClassicaMONTEJUNTO02

Brevemente os rescaldos.


Ordem de chegada ao topo:
1º- André
2º- Zé Maria
3º- Davide

8º- Alvaro Negrais
9º- Tapadas


Rescaldo por TO MONTEIRO :
Finalmente chegou uma das mais DURAs das Clássicas (Monte Junto por Pragança)
A grandesa dos 170kms, as rampas por Pragança e os ritmos acima da média metem respeito a qualquer um .  
Vinte e poucos desde Caneças fazem a paragem em Loures para que os amigos Pinas e outsiders apanhem o Comboio.
Mais de 50 arrancam pelas 8h30m .
To Monteiro e um ou outro Pina metem o ritmo moderado até Bucelas.
Deu para a malta conviver.
A partir de Bucelas tenho a ajuda do João Afonso.
Com pena minha poucos DUROS teem a coragem de assumir a dianteira destes comboios.
Somos rendidos alguns kms depois pelo Freitas e o Alex dos Pina.
A partir daqui Francisco dá tambem o peito ao vento, assumindo o papel de rebucador a CANCELARA e sendo mais que justa a sua alcunha.
A ele dou os meus parabéns pois mesmo não estando nas melhores condições fisicas não teme o preço da fatura.
Depois do Sobral pouco puxei o pelotão, pois os ritmos acima dos 50kmh levaram-me o ritmo medio cardiaco acima dos 160bpm.
Sabia que me iria sair caro, mas numa clássica dos DUROS há que mostrar as nossas cores, pois o patrocinador esta a espreita.
Quem aguentou o ritmo na subida para o Sobral e rolou nos ritmos loucos até a Merceana enfrentava agora o penoso``carrocel´´ de sobe e

desce que antecede Vila Verde.
Aqui se escolhe o Trigo do Joio .
Me despedi do já não muito numeroso pelotão em fuga.
Fico num grupeto de dez unidades, a ritmo moderado.
Havia chegado o fiscal das finanças.
O regresso foi feito em ritmo moderado num pelotão bem grande do qual fizeram parte os amigos de Pero Pinheiro.
Valeu a aventura e reviver os ritmos acesos na presença dos amigos Pinas e outsiders.
É sempre bom rever os amigos assiduos das Clássicas.
Agradeço o ritmo moderado até ao Sobral.
Não houve quedas nem furos.

Abraço
TO MONTEIRO



Por Vaqueirinho:
Mais uma ida a Montejunto. Pena a Estrela não ficar mais perto!
Isto é o que pensam os verdadeiros trepadores, quando começam a aquecer “o motor” termina a subida. Foi o que eu senti, deve ser ainda o efeito do Quebrantahuesos!
Saída da BP de Loures pelas 8h30 como previsto, com o pelotão já bem recheado, cerca de 50 ciclistas, que entretanto foi engrossando e talvez tenha chegado aos 70, excelente adesão!
Desta vez a saída fez se em andamento moderado. A subida até Arranhó/Alqueidão foi controlada pelo Pina Freitas, Tó Monteiro, João Afonso e Francisco, foram principalmente estes homens que nos rebocaram na primeira dificuldade do dia. Excelente trabalho, bom ritmo, penso que ao alcance de qualquer um, que tenha um mínimo de andamento.
Na descida para o Sobral de Monte Agraço, o ritmo passou para médio alto e os topos a seguir, ritmo altíssimo, isto porque, o André e o David antes de Arranhó iniciaram uma fuga, vindo a ser alcançados já perto da Merceana. Este trabalho de perseguição foi comandado principalmente pelo Zé Maria, ciclista que há pouco tempo, começou a acompanhar os Duros ao domingo.
Durante esta aceleração/perseguição ficou muito boa gente a tirar bilhete. O ritmo atá Vila Verde dos Francos assim continuou, com algumas “lebres” a fazer a subida por esta vertente, já não davam mais lol…
Em Pragança não devíamos ser mais de uma vintena, dos Duros seguiam; Carlos Tapadas, Alvaro de Negrais, Alvaro Macedo, Roberto (bike de ferro), Carlos Martins, Fataça, Francisco, Vaqueirinho, Zé Maria e André Madureira. Estes 2 últimos, não sei se posso dizer que são dos Duros, porque ainda fizeram poucas voltas domingueiras connosco. Será sempre um prazer te los na nossa companhia, especialmente se passarem a andar um pouco mais devagar lol…
Nesta fase ao deparar me com aquela parede brutal, não tenho outra opção senão ir tranquilo por ali acima, de forma a encontrar o melhor ritmo. O Fataça, Alvaro Macedo e depois o Francisco também assim fizeram. Já a meio da rampa alcanço o “homem de ferro” Roberto, sigo com ele e ao terminar a rampa (parede) alcançamos o Carlos Martins, meu conterrâneo. Dava para avistar o grupo onde seguia o Alvaro de Negrais, mas já sem qualquer hipótese de lá chegarmos.
Depois do cruzamento, já na última rampa com o motor quentinho e o radiador a verter água por todos os poros, parecia ter furado... Deixo os meus companheiros e vou por ali acima, mais parecia uma flecha lol…, ainda chego a ultrapassar mais 2 ciclistas.
No alto, dos Duros já se encontravam o Alvaro de Negrais e Carlos Tapadas, Zé Maria e André Madureira. A ordem de chegada do pessoal que fez pódio (prémio da montanha), pelo que sei, foi: 1º André, 2º Zé Maria, 3º David.
No regresso, atestamos como de costume, em Vila Verde dos Francos. Apelou se a andamentos leves, mas com o passar do tempo, voltámos à corrida. Nos topos, Sapataria e outros, era vê-los ficar a tirar bilhete, uns porque não aguentavam o ritmo, outros para ficar a fazer companhia aos que não aguentavam lol… No Vale de São Gião, o David segue para a Venda do Pinheiro e o André fica em Montachique, mas a corrida ainda não tinha terminado, encontrava se S. Eulalia lá no cimo à nossa espera.
Ponte de Lousa, para não estar a repetir os nomes, dos Duros estavam + ou – todos os que iniciaram a subida em Pragança (os do costume). Quando a subida começa a endurecer, o Zé Maria arranca, o André Madureira responde, a seguir respondem outros, entre eles o Tapadas e o Alvaro de Negrais, eu não largo a roda do Carlos de Pero Pinheiro (camisola de Portugal) e assim me mantive até à última rampa, onde lanço o ataque derradeiro, deixando todos para trás, já no meio da rampa ultrapasso o Madureira, mas o Zé Maria já tinha cortado a meta. Classificação da etapa: 1º Zé Maria, 2º Vaqueirinho, 3º Carlos Martins ou Madureira só de fotofinis lol…
A pedido do Carlos Martins, ainda fomos até ao Algueirão em andamento de recuperação, para a próxima marretada, que possivelmente será já no próximo domingo!
As minhas cronometragens:
Loures – Montejunto, distancia 69,38km – Tempo 2h18 – Media 30,00km/h
Vila V. dos Francos – Santa Eulalia, distancia 49,10Km – Tempo 1h30 – Média 32,73Km/h
A todos os participantes obrigado pela excelente companhia e até à próxima, é sempre um prazer!
Um abraço,
António Vaqueirinho




Por Ricardo Costa:


Crónica de Montejunto (Pragança)


Enormíssima jornada de ciclismo, a Clássica de Montejunto (Pragança) de 2012 dos Duros do Pedal! Adesão numerosa, ambiente fantástico e grandes momentos de ciclismo.

A ajudar à festa, as condições climatéricas bastante favoráveis (tempo seco, temperatura amena e vento quase inexistente), um dos motivos para que o ritmo fosse rápido na longa subida para o Alqueidão (27 km/h), com o Freitas e o Alex a tomarem o controlo do grande grupo, composto por várias dezenas de unidades. Andamento adequado, num esforço meritório de ambos, que nunca excedeu o nível moderado e com algumas iniciativas para o espicaçar: primeiro a do Capela, mas só para isso, e depois a do André e o David, de uma forma consolidada, concretizando a primeira fuga do dia.

Depois do controlo até ao Alqueidão, iniciou-se a perseguição ao duo de fugitivos, com uma vertiginosa descida para o Sobral e daí para a Merceana, com o contributo de vários elementos a não deixar o andamento baixar, deixando logo antever que os escapados não ganhariam mais tempo. E que a continuar a assim estariam a prazo. Todavia, deles ainda nem sombras...

A partir da Merceana, com a entrada no sobe e desde que leva até Atalaia, foi a vez do jovem com o equipamento da Lotto chegar-se à frente, com forte empenho, impondo a primeira grande seleção no pelotão até ao Freixial do Meio. Esta aceleração precipitou, então, o final da fuga: o André e o David eram absorvidos antes da Atalaia.

Na ligação a Vila Verde dos Francos, surgiram outros protagonistas. Um deles, o Lopes (Carboom), autor de algumas movimentações à cabeça de um pelotão que já se esforçava por se manter unido. O Capela manteve-se atento e nunca perdeu o ensejo de estar entre os que se adiantavam, mas cuja vantagem raramente ultrapassou a dezena de metros. Reforce-se: nesta altura, o grupo estava já bastante espremido e era cada vez menor a tolerância a iniciativas que colocassem em perigo a sua coesão na iminente aproximação a Montejunto. Aliás, a média entre o Sobral e o Vilar foi de elucidativos 40 km/h! Ou seja, à prova de fugas!

Mas, nem tanto! Eis que me armo em Contador - em «projeto», claro! -, ao tentar antecipar-me na entrada na subida a Montejunto. Primeiro, apostei numa iniciativa (uma de várias) do Lopes à passagem pelo topo de Martim Joanes, que obrigou o pelotão a tenaz perseguição, e depois, coincidindo com a chegada deste – e ao seu natural momento de relaxamento -, mantive a intensidade e acabei por ganhar rapidamente algum avanço... apreciável. No entanto, as «trutas» não me deram grande liberdade, perseguindo à distância (que não deverá ter excedido nunca os 30 segundos) até à base da subida, em que entrei ainda isolado. Foram 167 pulsações por cada um dos intensos 16 minutos de fuga - e ainda faltava a... subida!  

Conclusão: objetivo não alcançado! Principalmente, pelo motivo que referi: o pelotão não ter autorizado que ganhasse avanço mais substancial, mas que valeu a pena por ter tido boas sensações e o «prazer» que dá estes momentos em que nos armamos em ciclistas. Assim, à saída de Pragança, com a pendente voltar a subir vertiginosamente, sou ultrapassado pelas «principais» figuras - as que procurei surpreender com a fuga! -, sem possibilidade de seguir o seu andamento. Ainda assim, apesar do esforço despendido, encontrei rapidamente um ritmo razoável, a curta distância daquelas. Por outro lado, fruto da perseguição, houve uma parte dos elementos do pelotão que «ficaram» logo no início da subida.

A meio da rampa dos «15%», o duo André e o jovem da Lotto já tinha consolidado a sua supremacia, deixando para trás o David, que tinha tentado segui-los e entrou em perda. Atrás, um quarteto: Capela, um elemento com o equipamento da Efapel, e três Duros, um com uma Vinner, outro com uma Specialized e outro com «jersey» de campeão nacional. Eu, a seguir a estes, na expectativa, e o Lopes, mais atrás, em recuperação.

Até ao descanso da subida, após a curva do cruzeiro, já tinham estoirado os três Duros, mantendo-se o Capela e o Efapel à minha frente, e o David um pouco mais à frente, ainda em perda. Entretanto, o Lopes tinha-me alcançado e, juntos, tentámos chegar àquele duo (Capela/Efapel) após o quartel. No entanto, apenas encurtámos a distância para cerca de 20/30 metros à chegada ao cume, onde o André e o Lotto tinham chegado com claro avanço.

Nota: além destes que descrevi, foram muito poucos os que subiram até ao alto de Montejunto (incluo, entre os que vislumbrei, o Pedro da Amadora, o Bruno e o Pina da Bianchi «Mercatone Uno», e mais dois ou três Duros), o que não deixa de ser algo absurdo, quando o principal motivo da jornada – e que lhe dá o nome - era precisamente esse: subir Montejunto, por Pragança! Porque houve quem subisse por Vila Verde dos Francos...

No regresso, do «nosso» percurso, por Abrigada, Alenquer e Vila Franca, um pequeno grupo que comigo, integrava o Capela, o Lopes, o Pedro da Amadora, o Bruno e o Pina da Bianchi, fixou, a média final em excelentes 32 km/h (115 km).

quarta-feira, julho 25, 2012

2012 CLÁSSICA (Cartaxo)




Brevemente os rescaldos

Deseja-se as melhoras rapidas aos acidentados Luiz Chipollini e Bruno da Herbalife.
Resultado da queda o pulso partido.

domingo, julho 01, 2012

2012-Clássica - PENICHE





Agradecimentos aos quase 40 ciclistas que participaram nesta Clássica.
Agradeço também o ritmo moderado na primeira parte em prol do convívio , que é bonito e começa a ser já um abitué nas nossas Clássicas, deixando a ``corrida para depois da caneca´´.
Um agradecimento ao Rui Luz que puxou a vassoura durante muito tempo.
Só lamento que as camisolas dos DUROS continuem a ganhar mofo em casa .
Foi mais uma Clássica que veio para ficar e vai ganhando participantes Ano após Ano.
Sem tempo para rescaldos mais detalhados aqui deixo os meus agradecimentos.
Aquele abraço
TO MONTEIRO



quarta-feira, junho 27, 2012

QUEBRANTAHUESOS


Agradecido aos DUROS que levaram a nossa Amarelinha mais além
no mais DURO dos esforços. 
TO MONTEIRO




Duros do Pedal fizeram a sua 1ª internacionalização!
Como estreia nada melhor que participar na tão prestigiada clássica internacional disputada nos Pirenéus, junto à fronteira Franco - Espanhola “Quebrantahuesos”.
Depois de ter calhado em sorte, a participação dos que se inscreveram no sorteio, que se realiza todos os anos, foi necessário uma preparação física e mental, para tão Dura aventura. Com a agravante de nos termos de deslocar 1100km, o que requer uma logística algo trabalhosa. Mas nada melhor que, preparar a estadia de uma forma simples e prática, ou seja, saímos praticamente em autonomia total. Acampámos num parque de campismo, foi uma ideia excelente, para tal, também contámos com a sorte do tempo ter ajudado!
Vamos ao que interessa, dia “D”, o dia de todas as sensações, às 6h30 saída do parque já montados nas bikes que dista 8km do ponto de partida. Havia que chegar cedo, para não sermos os últimos dos últimos. A partida é separada/organizada por boxes os primeiros são os que melhor tempo fizeram na edição anterior, como para nós era a 1ª vez fomos para os últimos, ou seja, de mais de 8 mil participantes, nós ficamos com cerca de 7 mil à nossa frente. Naquele “mar” de gente quando se deu o tiro de partida às 7h30, nós só passámos na meta 15 minutos depois, mas como o tempo é controlado por chip só quando se passa na meta é que o tempo começa a contar.
Depressa o Esteves vai para a frente e impõe um ritmo forte, alegando que deveríamos ganhar o máximo de lugares para tentarmos chegar mais aos da frente, aqueles que nos poderiam dar uma ajudinha, especialmente nas partes mais rolantes. Seguiram no, Pimentel, Tapadas, Vaqueirinho, Alvaro de Negrais, o Francisco ia sozinho mais à frente e o Bruno Afonso passado pouco tempo abdicou, gerindo a sua própria corrida de forma a não entrar em excessos. De uma forma geral todos estávamos um pouco receosos dos 205km com os anunciados 4860 de acumulado, que no meu GPS foram 3500.
Era a loucura total, que imensidão de gente com andamentos para todos os gostos, a estrada apesar de bem larga, nos primeiros km era toda ocupada de um extremo ao outro, tínhamos de ziguezaguear para conseguir as ultrapassagens, a pouco e pouco iam se formando grupos de uma forma natural, havia sempre alguém mais à frente para nós tentarmos alcançar, assim foi durante todo o percurso…
A 1ª dificuldade do dia começa suavemente ao km 25 e termina bem duro no km 53, os últimos 7 km de alta montanha, o Col de Somport. Aqui seguiam em grupo; Esteves, Pimentel, Tapadas, Alvaro e Vaqueirinho, o Francisco já se tinha ficado, a gerir o seu esforço.
A seguir veio uma descida de arrepiar, especialmente nos primeiros km as curvas eram autênticos cotovelos. Os troços mais perigosos, apesar de muito bem sinalizados, com o pessoal da organização a agitar bandeiras vermelhas e apitos, há pessoal que ultrapassa sempre os limites e lá estavam alguns estendidos no chão! Já no final da descida com cerca de 40km na parte plana, o pessoal dos Duros foi todo para a frente de um grupo, os espanhóis comentavam “São Duros…”, para nós foi o momento do dia!
2ª Subida, Col Marie Blanque (conhecida do Tour) com cerca de 10km, dureza acima da média, nos últimos 4km com inclinação média de 11%, dos 5 passámos todos + ou – com o mesmo tempo. Na descida, o Esteves e o Pimentel ganham avanço considerável. Já na subida para Alto de Portalet o Tapadas tenta alcança-los, mas as câimbras voltam e é obrigado a abdicar, seguindo a um ritmo de forma a não sentir as ditas picadas, o Alvaro segue no ritmo que melhor suporta e deixa seguir o Tapadas. Eu faço esta subida de traz para a frente, não me sinto muito bem ao nível do aparelho digestivo, sentia o estomago cheio e com necessidade de despejar, faço um xx e a coisa mais ou menos recompõem-se, com o passar do tempo e dos km volto ao meu ritmo normal. Quando faltava cerca de 3km para o fim dos cerca de 30, alcanço o Alvaro que seguia em ritmo de quem já estava muito desgastado (Alvaro não tens ido aos treinos, muitos criticam a marreta aos domingos, mas para estas ocasiões faz muito bem…lolll).
Depois desta montanha, a maior dificuldade não estava no percurso, mas sim no cansaço já acumulado, os últimos 10km mesmo rolantes pareciam nunca mais ter fim!
Falando do nível de beleza paisagística, deslumbrante! Mas nada como sendo o Bruno Afonso a relatar, fez de fotógrafo para a posteridade.
Classificação geral, tempos e médias:
1 -  Angel Vazquez Iglesias 5:44:36 35,69 (este foi de mota lolll)
679 - Ricardo Esteves 6:33:34 média 31,25
682 - Jorge Pimentel 6:33:35 média 31,25
1070 - Carlos Tapadas 6:46:03 média 30,29
1293 - António  Vaqueirinho 6:51:25 média 29,90
1552 - Francisco Gonçalves 6:57:39 média 29,45
1555 - Alvaro de Negrais 6:57:40 média 29,45
2574 - Bruno Afonso 7:23:32 média 27,73
7293 - Miguel La Casta Muñoa 12:01:13 17,05 (ultimo dos que conseguiram terminar)
De salientar que todos nós com os resultados obtidos em cada escalão, fomos condecorados com diploma e medalha de ouro!
Parabéns a todos, fomos uns verdadeiros DUROS e dignificamos o nome que ostentamos nas nossas camisolas!
Um abraço,
António Vaqueirinho




segunda-feira, junho 11, 2012

Clássica - SERRA DA ESTRELA - 17/06/2012


A Majestosa nunca esteve tão linda .


Por TÓ MONTEIRO

Desejo as melhoras rápidas ao Ricardo Costa que foi sujeito a uma operação cirúrgica  e não pode comparecer a esta magnifica Clássica.
Agradeço a tal pessoa que me ligou dando toda a força psicológica para enfrentar as dificuldades por que passei (Obrigado por seres como és) lá junto ao Céu pensei em ti.
Mais de 30 estavam na partida e não houve acidentes.
Hoje pela primeira ves fiz cerca de 50 kms sozinho, entregue aos meus pensamentos e a maravilhosa Serra que respeitei  me agradeceu com a sua beleza .
Que dures para todo o sempre SERRA DA ESTRELA, e emociones futuras gerações como fizeste comigo hoje.
Recordo:
Eu sozinho envolto no som do rio que corria lá em baixo, saciando a sede as aves felizes que cantavam de satisfação, com as coisas mais simples que a natureza lhes ofereçe.
Apenas o rolar das rodas desafinaram tal sinfonia.
A corrida para uma `` taça´´ não vale nem a sombra de uma pedra que por lá ficou.
Hoje fiquei feliz e deslumbrado com a pintura que a serra nos ofereceu, não havendo pintor algum capáz de a descrever .
Agradeço o abráço verdadeiro a chegada depois de tanta dureza, do sempre amigo para mim Jorge Preto dos Passaros  (obrigado amigo serás sempre bem vindo nas nossas aventuras)

                           VALEU
Aquele abraço
TO MONTEIRO
É a paixão e liberdade de pedalar que me move, não a glória de taças vazias, tendo isto ir ao choque perde o sentido.

domingo, maio 20, 2012

CLÁSSICA - LEZÍRIAS 27/05/2012

Brevemente os rescaldos .

Na loucura da cadencia .
Teu Coração é o limite .
Apanha o Comboio e supera o teu endurance .


FOTOS :  https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2012LEZIRIAS

PERCURSO :  http://www.gpsies.com/map.do?fileId=tfzhdqqxqwjcnzeg




Rescaldo por TO MONTEIRO :

Já esperava muitos participantes nesta Clássica que ao jeito de roladores viessem queimar toda a lenha acumulada durante a semana.
- Chafariz Caneças 40 minutos
7h30m lá começava a longa aventura. Eu, Helder, Brazileiro, andreas, Vieira, Eugénio .
Em Belas entram os irmãos Afonso.
Em Caneças lá estava o grosso dos Duros chegando logo de seguida o Rui Luzia mais uns quantos.
Paragem em Monte Mor para xx pois só parariamos depois em Coruche e seria dificil aguentar lol.
Pelotão arranca e eu com Helder Vieira, João Afonso Ficamos pendurados só alcansando o grupo no Tojal. Ufa.
- Loures Alverca 25 minutos a uma média de 32,3kmh.
 Esta fase servio para colocar um bom punhado de Duros na frente e bater algumas fotos.
- Alverca Vila Franca feita em 16 minutos na média de 35.4 kmh.
Coube ao Vaqueirinho, Andreas, Patricio, João Afonso , Francisco e eu levar o comboio a bom ritmo até Vila Franca.
Empedrado e Castro com um companheiro lança um ataque sendo só apanhados depois da ponte.
- Vila Franca Coruche 50km a uma média de37kmh
Na zona de Benavente com vento lateral da esquerda obrigava a protecção o mais a direita levando a uma queda por parte do azarado do dia Monteiro Cervelo, que entra

pela berma e não controlou a bike na areia.
Sem problemas de maior e com o pelotão devagar lá seguimos para o resto da tirada.
De salvaterra de Magos a coruche as estradas não são muito largas mas o tranizito não é muito.
Aguenta-se algumas escaramuças por parte do André e penso que também o victor faria nos fizeram a vida negra.
Coruche e perdemos para ai 15minutos com uma prova de atletismo.
Foi o pagode e diversão só de rir mas só vendo lolol.
- Coruche Loures 78kms com a suave média de 34kmh muito por culpa do vento que soprava de frente.
Aqui mais uma fuga do Victor Faria e amigos que se deixaram apanhar pois estavam ali para disfrutar com os amadores.
Francisco Vaqueirinho e alguns outsiders ajudaram a recuperar para os alcansar.
Pouco depois Monteiro, João Afonso e o rapaz de Ferro lançam uma fuga com mais de 10kms sendo alcansados alguns bons pares de minutos depois.
Chegada a Vila Franca comigo na cauda e Victor Faria para não cair na areia encosta-se ao muro na curva apertada a direita.
Aqui mais uma vêz o Monteiro Cervelo preocupado com o Victor olha para tráz escorregando na areia estatela-se ao comprido.
Braço e joelho esfolados.
Aqui já pelotão tinha fujido sem se apreceber da situação. Faria e monteiro lançam aperceguição e fuco sosinho.
Passando carro em carro lá alcanço o pelotão antes de Alverca.
Subida da cerveja e lá se vai o pelotão ficando agora eu com o Vieira Helder e Monteiro que estes ultimos que já vinham com caimbras.
Lá fomos até Monte mor onde só nos esperavam os irmãos Afonso e Andreas.
Lamento se os meus rescaldos são curtos, mas não tenho pernas para vir na frente onde a aventura é mais apimentada.
Peço a que alguém com melhor memória faça um apequeno rescaldo, como foram os acontecimentos na cabêça do Grupo.
Valeu o divertimento.
Obrigado a todos os amigos que se juntaram a nós para mais uma manhã inesquecivel.
Abraço
TO MONTEIRO
Próxima Clássica Serra da Da Estrela  17 Junho.
Aquele abraço






segunda-feira, abril 23, 2012

CLÁSSICA - MONTE JUNTO - 06/MAIO/2012

Um agradecimento a todos os grupos e outsiders que nos fizeram companhia hoje nesta DURA aventura.
Aos meus amigos Domingueiros DUROS DO PEDAL um agradecimento muito especial pela companhia e ajuda nesta Clássica .




POR TÓ MONTEIRO


Caracteristicas da Etapa:
Massamá-Massamá 154 km
26,3KMH (Vassoureiros)
05H52M

Rescaldo por TO MONTEIRO :

Confesso que Não esperava um numero tão elevado de Participantes na primeira clássica 2012 dos DUROS DO PEDAL.
Penso que se não fosse dia da Mãe o comboio teria sido ainda maior, mas não dava para adiar mais esta trepadela ao Monte Junto. com outras Clássicas não menos importantes a porta, nomeadamente As Lesírias e Serra da Estrela com os Pinabike.

Chegamos a Loures 3 minutos antes que nos levou a esperar pelas 8h30m, não seria justo o comboio passar antes da hora.
8h30M lá nos fizemos ao asfalto.
O Comboio era enorme talvêz mais de 50 e pela primeira vêz alguns elementos dos Passaros.
Seria interessante contar com este Grupo de nome já tão conhecido nas do ciclismo Amador.
Como eu dizia a paragem originou a que destemidamente os Pinabike e outsiders mosculados tomassem conta do ritmo.
 - Loures a Vila do Sobral foi feita em 59 minutos (Vassoureiros) a uma média de 29kmh.
Até Bucelas nada a salientar aproveitando-se o rolar para os cumprimentos da malta amiga que só vemos nestas Clássicas.
Aproveita-se aqui para se fazerem algumas movimentações afim de se preparar a subida de 10kms até Seramena.
A partir daqui começou para mim o desrespeito pela clássica com os mais fortes trepadores impondo um ritmo impossivel de ser acompanhado pelo menos por metade do Pelotão. Foi para mim lamentável só pensarem em descarregar os próprios amigos pensando só em mostrar aos outros o quanto fortes são, como se não soubesse-mos que pernas teem, já agora a consideração pelo próximo ...
Desculpem mas é a minha opinião e quando eu quiser ir sozinho ao Monte junto sei o caminho de cor.
Para concluir devia-se ter respeitado o 1º terço da Clássica em prol do convivio (Sobral Monte Agraço) e apartir dai teria-se muitos kms pela frente para se gastar toda a lenha.
Muito antes de Arranhó já a Máquina (coração) tinha batido nos 179 BPM e pensava eu e bém que era melhor levantar o pé ou chegaria ao Sobral com as calorias destinadas ao Monte Junto gastas.
Na zona da Bém Posta apanhamos o Grupo do freitas que nos fêz companhia até quase ao Sobral ficando estes aqui para tráz sem eu saber se teriam atalhado.
Fomos sempre apanhando alguns ``cuspidos´´ da Automotora desenfreada.
-  Sobral a Vila Verde a ritmo de roleta completamos os 20 kms que nos separavam do Monte junto em 35 minutos a uma média de 33kmh .
A ritmo moderado lá chegamos a Vila Verde tendo antes parado para o xx de maneira a subirmos confortaveis até as ``nuvens´´.
Preocupamo-nos em não perder ninguém , mas o Vieira já vinha muito justo e preferiu empregar o seu ritmo.
 - Vila Verde alto de Monte Junto foram feitos em 30m40s a 15,5kmh com média 160BPM.
A meio já alguns trepadores vinham a descer.
 - Descida feita em 10 minutos batendo a velocidade máxima do dia nos 64kmh.
Atestamos de agua no Chafariz e lá estavam alguns Duros e parte do pelotão de Pero Pinheiro.
A maioria dos Duros com a pressa de sempre já tinham arrancado.
Paramos 2 vezes devido a avaria mecanica na bike do Helder Massamá.
Daqui até Belas foi sempre a gerir as forças de maneira a não perdermos o Vieira aparentando ser o mais desgastado.
Agradeço ao Fataça e nuno TDI terem tido a paciencia de assumirem as despesas até Belas.
Agradêço a todos os participantes terem feito parte desta moldura Humana que voou naqueles asfaltos.
Lamento não saber o que se passou no pelotão da fuga mas iam muito longe ...
Próxima Clássica Lesírias 27 Maio ao jeito de roladores.
Aquele abraço


POR VAQUEIRINHO :
Clássica de Montejunto, pura dureza! Andamento só ao alcance de muito poucos…
Depois de uma pequena espera na BP de Loures para respeitar o horário. Às 8h30 em ponto deu-se a partida, para aquela que viria a ser uma das mais Duras Clássicas, até hoje realizada! Não pela distância, nem pela altimetria, mas sim, em ritmo de “loucos”, desde o 1º km até ao último topo de Arranhó, o fumo das locomotivas era tanto que, os que seguiam nas carruagens, quase não conseguiam respirar. Resultado, sem oxigénio não há combustão, foi  vê los a ficar para traz e deixar distância, para que conseguissem respirar…
Dos Duros os únicos que aguentaram tal poluição de CO2 foram Miguel Afonso e Carlos Tapadas. Eu, Francisco, Alvaro Macedo e Alvaro Negrais, fizemos um compasso de espera, para que tamanha nuvem de fumo se dissipasse…lol. Penso que dos cerca de 60 atletas que passamos em Bucelas, só cerca de 20 é que passaram na frente, no dito topo.
Na descida que dá para o Sobral de Monte Agraço, com o ar já menos poluído, organizamo-nos e movemos a respectiva perseguição. Quando pensava mos que só os voltaríamos a ver, na descida de Montejunto! Então não é que, para nosso espanto, estavam logo ali…, à nossa espera…, a seguir ao topo do Sobral. Obrigado pela compreensão/generosidade…lol
Feita a recuperação, entretanto foram se juntando aos poucos, mais uns quantos, os 3 irmãos Sheleck entre outros, mas parte destes por muito pouco tempo, os topos que se seguiram até Vila Verde, voltaram a fazer mossa. Notou-se que, havia pessoal que não queria, que a chegada à meta, fosse igual à da Clássica de Évora (um autentico caos), mas para isso, não era necessário, apertar tanto de início, porque a derradeira subida, tratava de fazer a respectiva selecção!
Desta forma, muitos amigos que tinham ido com a ideia do convívio, depararam se com a situação de, passados poucos km ficarem sozinhos. Agora pensam eles, quando for a Montejunto, prefiro ir sozinho do que mal acompanhado… (da BP de Loures, até Vila Verde dos Francos, 53,2km feitos à média de 33,25km/h).
…Continuando, chegados a Vila Verde começa para mim, a parte mais fácil, a derradeira subida ao alto do Montejunto. Depois do que se tinha passado antes, não entro em loucuras (também naquele instante, não dava para muito mais) e meto o meu passo por ali acima. O Francisco também faz o mesmo, ainda o incentivo a irmos os 2, mas ele diz que não, (já tinha a dose suficiente) ainda chego à roda do Alvaro Negrais, vou um pouco com ele e mais uns companheiros, com a continuação abdico um pouco, as energias estavam mesmo por baixo. (também fruto de uma pequena gripe…desculpas lol…).
Já no alto do Montejunto, dos Duros, estava o Miguel Afonso (que diz ter feito 6º da geral) e o Tapadas, depois chega o Alvaro Negrais, logo atrás eu, já na descida deu para ver o resto do comboio todo fragmentado, tal foi a marretada!
No regresso, depois duns desencontros, os Duros regressam em grupo compacto. No alto de Santa Eulália ainda há lugar a mais umas escaramuças como vem sendo hábito, com o Miguel Afonso a mostrar mais uma vez que era o seu dia de glória. Parabéns Afonso! Eu faço 3º e vingo me do Alvaro Negrais, que não aguentou a pressão…eheheheh (brincadeira).
Alguns seguiram de imediato por Negrais, eu e o TDI esperámos mais um pouco pela vassoura, que vinha algo desgastada. Um pouco antes de D. Maria, o Tó a convida-me a puxarmos um pouco e gastarmos os últimos cartuchos, mas quando olhamos para traz, já não vinha ninguém connosco, tal era o empeno!
A todos obrigado pela companhia e até à próxima, continuação de boas pedaladas. Alguns treinem menos! Tenham piedade…
Um abraço,
António Vaqueirinho

domingo, março 18, 2012

CLÁSSICA-LOURES-ÉVORA 25-03-2012



Clássica Rainha com pelotão de luxo numeroso ao ponto de os habitantes pensarem que era a volta ao Alentejo.
Brevemente as sensações dos protagonistas .



Parte negativa do dia: As quedas e os Carros de apoio que não são ensinados a vir longe do Pelotão, prejudicando o Transito .
A  mim pessoalmente chateia-me um pouco ver os carros de apoio a 10 metros do pelotão originando tipo uma rolha acumulando longas filas aos carros que fazem daquelas estradas o seu dia a dia.

Agradecimentos a Loja de Bicicletas 2cycling por ter cedido o seu mecânico para fazer apoio (Obrigado Mauro e Rui)

Parabéns a Ana Turtle, Maria Alvorado e Teresa Tampinho  por enfrentarem os 135km formando um mini pelotão.
É preciso coragem .



   Rescaldo por TO MONTEIRO :
Antes demais dou os meus parabéns a todos os que puxaram na frente mesmo sabendo que a Factura sairia cára.
Parabéns a esses Herois do dia.
Houve muitas movimentações e Homens que puxaram com afinco na frente que não sei os nomes, e a minha memória fotográfica é fráca.
Deixo as crónicas mais pormonorizadas a quem tem jeito para isso.
As minhas desculpas. 
   Loures-Alverca 34,3KMH
O numero de participantes continua em grande nas Clássicas.
Pena alguns elementos que por vezes descuidados ocupam a segunda faixa sem deixar que os carros passem.
É nosso dever como ciclistas ensinar aos condutores de apoio a não virem perto do Pelotão causando grandes engarrafamentos.
A 15 minutos das 8 apenas cerca de 20 ciclistas se encontravam no local, mas as 8 apareceram do nada e o pelotão já era enorme.
A aventura começou as 8h6m dando-se inicio a sessão fotografica como de costume.
O ritmo começou logo quentinho, com as movimentações a sucederem afim de os ciclistas se organizarem por cores.
Tento também procurar a maior mancha de DUROS sendo eu mais um para a festa.
Aos poucos tentamos progredir para a frente do grupo com segurança.
Na descida SAGRES lá consigo comprimentar o Ricardo Costa desejando uma boa viagem a ambos os grupos.
Depressa entramos em Alverca com a modesta média de 34,3KMH.
   Alverca-Vila Franca 35,2kmh
A nacional era estreita para a passagem de tão numeroso pelotão.
Era hora de alguns Duros Passarem na cabêça do Grupo, tais como Fatáça, Tdi, Vaqueirinho, e To Monteiro.
Eu só passei lá uns momentos pois o TDI não contente comigo a puxar passou para a frente de seguida.
A nossa intenção era Mantermos o ritmo moderado para o Pelotão passar todo em segurança no empedrado.
Estavamos a conseguir e bem, quando o Rui shleck passa para a frente, e foi a o despolotar de ultrapassagens.
Num instante estava no meio do grupo.
Chegada a ponte com a média a subir 1KMH ficando então nos 35,2KMH.
Não houve esticão na Ponte e consegui acompanhar finalmente.
   Vila-Franca-Monte mor o Novo 35,2KMH.
A dificil recta para Porto alto feita num falso plano e a bom ritmo elevou a temperatura dos radiadores a valores bem altos.
Continuavam as movimentações que seriam sempre muitas até aos ultimos metros. 
O pessoal lebrou-se bém das raízes das Arvores que ressaltavam o alcatrão (Parabéns) e não houve acidentes.
Penso que cerca do Kilometro 60 alguns pararam para a necessidade e todo o Pelotão reduziu a velocidade, ficando aqui um bom exemplo de Fairplay 
(Parabéns).


Viragem a esquerda em Pégões sentindo-se agora mais o vento lateral prejudicando a velocidade média que seria de 35,2 KMH até a subida de Monte Mor.
Na passagem em vendas Novas começavam as más sensações nas pernas e algumas dores abdominais.
Ao Kilometro 100 o Nosso DURO Tapadas inicia uma fuga a solo penso que com o Pelotão a controlar ao longe.
Foi alcançado na Subida de Monte Mor com a média a bater nos 35,2KMH.
Esta Subida com 2400m deita qualquer um abaixo do Cavalo caso não esteja nas melhores condições.
Foi o meu caso.
Os 5 Minutos e 30 segundos da subida deixaram-me a mim e ao Fataça fora do alcance do pelotão.
   Monte Mor-Évora 31,7kmh (meu ritmo)
O Pedro Caneças ficava para tráz e pouco depois já não consigo acompanhar o Fatáça.
Restou-me gerir as poucas forças que me restavam e a agua até Évora.
A chegada soube que o Helder e mais uns quantos se tinham envolvido numa queda, felizmente só arranhões.
Adorei a aventura e para asemana estava lá novamente claro.
Tenho pena de não ter forças para ajudar a puxar na frente e acreditem era o que faria.
Superei a minha média para os 34,9KMH e tendo feito o percurso quase sempre sosinho de Monte Mor a Évora.
Próxima Clássica: LEZIRIAS com passagem em Loures as 8H30M 27/05/2012.
 Abraço   
TO MONTEIRO




Por Vaqueirinho:
Mais uma Clássica (Loures – Évora) com uma excelente adesão!
Depois dos meteorologistas nos ameaçarem com chuva, (infelizmente coisa rara nos últimos tempos) o São Pedro deu uma ajudinha e brindou-nos com um magnífico dia, para a prática da modalidade.
Desta vez os Duros do Pedal apareceram em grande número e força! Começo exactamente por dar os Parabéns ao pessoal do meu grupo, que tiveram um comportamento irrepreensível. O Duro, Carlos Tapadas está num excelente momento de forma, a 10km de Montemor tenta uma fuga a solo, (ele próprio sabia que nunca teria êxito, mas só prova, a confiança com que está) veio a ser alcançado já na subida para esta localidade!
Como já vem sendo hábito, saída de Loures tranquila, para mim até demais. Precisava de aquecer! Sim, porque a manhã estava fresquinha, pouco antes de Vialonga vou para a frente puxar, trazendo na roda o Tó, Nuno Silvestre (tdi) e mais alguns Duros, assim nos fomos revezando até chegar ao empedrado de Vila Franca.
A passagem por Vila Franca foi feita + ou – tranquila, assim como grande parte do percurso. Em Vendas Novas é que se acelerou, como já vendo sendo hábito, até parece que está colocada uma meta volante no meio desta localidade…
Também a subida para Montemor, ao contrário do que é habitual, não fez grande mossa, tanto mais que, quase todo o pessoal passou. A partir daqui, durante 14km até ao cruzamento para Arraiolos é que se notaram as maiores dificuldades, derivado ao percurso ser mais sinuoso (entenda se tem vários topos).
Foi no último que um grupo com 4-5 elementos tenta a fuga, não me apercebi quando saíram. Só sei que em certo momento olho para a frente (encontrava me no meio do pelotão) e avisto os fugitivos, já com mais de 100mt de avanço, sem que na frente houvesse qualquer reacção. Então aí, decido contra-atacar, trazendo comigo na roda os Duros TDI e Bruno Afonso, mais 2 ou 3 elementos também se juntaram a nós. No início da descida, já os fugitivos estavam alcançados, onde seguia também o Homem do dia, o Duro Carlos Tapadas.
Agora eramos cerca de 10 em fuga, mas não por muito tempo, não houve entendimento, todo o mundo se queria resguardar para o final. Depressa fomos alcançados pelo resto do pelotão, o qual ainda estava muito bem composto.
Até Évora a velocidade foi sempre bastante elevada. A 3kms da meta, todos procuravam a melhor posição, no ainda numeroso pelotão (talvez 50-60? Atletas). Depois de se passar pela passadeira, aquela que noutros anos foi a meta. Houve ainda um maior aceleramento, pouco mais á frente, há um afunilamento na estrada, derivado ao separador das vias de rodagem. Penso, que esta foi a causa principal, para que haja um toque entre 2 atletas, o que provocou a queda de mais 4, eu fui uma das vítimas, felizmente sem consequências de maior, caí porque não consegui evitar os que já estavam no chão.
De salientar a boa camaradagem de todos os participantes e o excelente desempenho de todos. Os Duros aguentaram se no pelotão praticamente todos até ao final, Excelente!
Um abraço,
António Vaqueirinho






segunda-feira, março 05, 2012

CLÁSSICA -LOURES-SANTARÉM -LOURES-2012-03-11

PERCURSO/TRACK: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=njcmrxcqvrhqhbeq
FOTOS: https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2012CLASSICASANTAREM



Brevemente o rescaldo quando passar as caimbras nos dedos lol




Por To Monteiro
 Mais uma clássica e a primeira da temporada.
Penso que cerca de 100 ciclistas decoraram aqueles asfaltos.
Muita malta nova que por vezes cocloca em perigo o pelotão devido a falta de prática em andar no meio de um grupo numeroso como este.
Até Vila franca senti-me 5 estrelas e pensava que o desenrolar da aventura me sorriria sempre  até ao fim mas...
Depois do empedrado mais propriamente na ponte o mesmo esticão de sempre atirou-me entre o grupo em fuga e o perseguidor.
Depois de alguns minutos no máximo desisti da perseguição pois atráz vinham o Nuno Franco e Helder, e com estes tinha combinado irmos juntos.
Quando puxava pelos pulmões a tosse vinha ao decima e não dava para continuar muito depressa.
A partir daqui formamos um grupo de 5 elementos puxando a vêz pois todos teria-mos de dar o litro se queria-mos ver o Pelotão novamente.
Aconcelho a que não passáce-mos dos 35kmh ou iria-mos partir o motor antes de Santarém.
Foram 40 kms num contrarelógio a 5.
Em Salvaterra de Magos dois amigos furam e ficamos reduzidos a 4. Aqui já tinha-mos alcançado um Pinna que tinha perdido o Comboio.
Só apanhamos o grupo em Muge quando eu já nem acreditava que iria-mos conseguir.
Com este trabalho ficamos muito desgastados e na subida para Santarém não deu para acompanhar.
Agradeço aos poucos Duros que sem medo de ficarem em ultimo participaram nesta aventura.
Posso ter chegado em ultimo ou não, mas só ter estas fotos e o divertimento por que passámos valeu bém a pena.
A minha média ficou-se pelos 33kmh.
Agradeço ao Nuno franco e ao helder que não me abandonaram.
Dias melhores virão.
Aquele abraço.
TO MONTEIRO

Por Vaqueirinho:
Clássica Loures-Santarém-loures
A primeira clássica da temporada de 2012, com adesão fantástica. Cerca de 1 centena de ciclistas!
Como não podia deixar de ser, mais uma vez o grupo Duros do Pedal marcaram presença com bastantes atletas. Todos os que estiveram presentes, independentemente da forma em que se encontram, não quiseram deixar de participar e dar o seu contributo em prol da modalidade.
Dia muito soalheiro, temperatura muito agradável. Assim se fizemos à estrada, quando o relógio marcava 8h07.Inicio calmo, para que o Tó pudesse tirar algumas fotos, para mais tarde recordar… Com a qualidade de alguns dos atletas presentes, adivinhava-se que não íamos para ali passear. Depressa tomam a dianteira e ala que se faz tarde!
Deu-se um constante elevar de ritmo até Vila Franca. Mesmo na passagem pelos paralelos pouco se baixou “minha rica bike” até me doía tudo lol… Mas ali há que manter contacto com o pelotão, ou então fica-se e, já era. Na subida para a ponte o ritmo ainda foi mais elevado, de tal forma, que levou o Tó, Nuno Franco e Hélder a ficarem pendurados.
Na recta do cabo até ao Porto Alto, praticamente não se baixou dos 40km/h. Aqui é quando me apercebo, que havia indivíduos muito impacientes, mesmo com muito trânsito, passavam pela esquerda, pela direita e por vezes travagens bruscas. Pondo em causa a integridade física de qualquer um. A partir daqui andei praticamente sempre refugiado na cauda do pelotão. Diga-se não é dos lugares mais confortáveis, de vez enquando lá tinha eu de fazer uma serie, para não perder o comboio.
Na subida de Almeirim para Santarém, o pelotão fica completamente todo esfrangalhado, com alguns indivíduos a colaram-se aos da frente já na descida. O trânsito que na altura era muito, também não ajudou em nada. Penso que aqui seria bom ter-se feito um reagrupamento, especialmente por causa do trânsito. Bem, mas como ninguém parou tive de levar a SL3 aos 71km/h na descida, senão era mais 1 dos que por ali ficava!
Quem pensava que estando no grupo da frente já tinha bilhete pelo menos até Vila Franca, depressa se desenganou. A subida a seguir ao Vale de Santarém com cerca de 2km volta a fazer estragos e passámos a ser um grupo, penso que com cerca de 35 elementos. Com os Pinas em larga maioria a demostrarem estarem em excelente forma, ao contrário do ano passado. Parabéns, para eles e, especialmente, para todos os que passaram pela frente, de forma, a que fossemos em tão elevado andamento. Dos Duros do Pedal seguiam Carlos (Tapadas), Vaqueirinho, Vítor Colnago, Carlos Martins (Famões, meu conterrâneo) e Rui Schleck.
O Carlos Martins que até a Azambuja tivera um comportamento 5*, (pessoa que não está habituado a estas correrias) teve azar, furou! Como o nosso amigo Paulo Carneiro vinha no grupo atrás, deu-lhe uma ajudinha.
Mais uma vez a passagem por Vila Franca foi feita a alta velocidade, paralelos a 30km/h, enfim…O pessoal já com o pensamento na central da cerveja, não pela cerveja…mas sim por causa daquela maldita rampa, que deixa tanta e boa gente pendurada! Aqui ficaram pelo menos 10 elementos, restando agora dos Duros, eu e o Tapadas. De Vialonga até à variante do Tojal, arrefeceram me um pouco os músculos a juntar ao pouco treino de bike de estrada. Resultado, na altura em que começo a subir surgiram as câimbras, não desisto, mas não consigo ir com os da frente. O Tapadas segue um pouco mais à frente no grupo perseguidor, mas também já não conseguiram colar aos da frente, que estavam brutos!
Média fantástica, da rotunda do Infantado – Santarém – rotunda do Infantado 150km, feitos em 4,00h o que dá uma média de, 37,5km/h. Mais uma para a história!
Obrigado a todos pela excelente companhia e até Évora, se não for antes, algures por aí…
Um abraço,
António Vaqueirinho








domingo, outubro 30, 2011

2011-AUDACE BARREIRO

FOTOS AUDACE BARREIRO
https://picasaweb.google.com/117546044644831595908/2011AUDACEBARREIRO

Fim de época e Audace concluído sem acidentes com cerca de 150 participantes.
Escolhi esta foto como que uma pequena homenagem a este grupo ao qual fiz companhia durante varias horas, pois consegue andar varias horas sem esticões de maneira a não perderem os amigos s.
Parabéns a eles e isto também é andar de Bicicleta.
Foram 140 kms em ritmo de passeio.
As dificuldades estavam essencialmente nas horas passadas em cima do selim e as subidas para a Serra da Arrábida.
Percurso lindo com paisagens para recordar, e ao estilo de Roladores muitas rectas a perder de vista.
Pena a fraca participação por parte dos DUROS.
Dividi o meu carro por 3 ciclistas e gastámos a pequena quantia de 4€ cada um.
Em tempo de crise temos de nos defender.


Assim terminou a época 2010-2011.
41 Etapas (Domingos e Feriados)
4 treinos especificos``Troia sagres´´
3 Audaces
8 Clássicas.
Com a barriguinha cheia de aventuras não nos podemos queixar.
Faço votos que cá nos mantenha-mos por muitos anos, na Automotora ou na Vassoura o que interessa é participar e disfrutar das maganas.
Abraço
Desculpem qualquer coisinha.
TO MONTEIRO

quinta-feira, outubro 06, 2011

2011-CLÁSSICA-PINABIKE+fotos



Mais uma Clássica concluida.
A cada domingo que passa um ciclista vai ao chão.
Desta vêz coube ao Monteiro Cervelo, fruto de um toque por traz, cujo carro conduzido por mais uma senhora de idade.
``os cotas andam ai a matar ciclistas´´.
Hoje tivemos a equipa um pouco desfalcada tendo como mais fortes o Nuno TDI e Vaqueirinho.
Mais de 40 rumo a mais uma manhã ciclopédica.
O céu começava a preencher-se de nuvens, mas nunca choveu e até que a manhã se tornou bem soalheira.
Os pinabike jogando em casa logo tomaram conta do ritmo ameno.
Depois de Alverca dos DUROS apenas  To Monteiro Nuno TDI e Vaqueirinho puxaram durante alguns kms como que para picarmos o ponto ou foto do dia lol.
Antes de Vila Franca, penso que 4 ciclistas incluindo o Adriano, deram o Mote ganhando algumas centenas de metros, talvêz desconhecendo a fraze até ``Alenquer vai tudo junto´´.
Vila Franca passada a ritmo moderado pois só havia liberdade para escaramuças depois de Alenquer.
Até Alenquer o ritmo moderado aceite por todos levou o Pelotão compacto foi bonito e sem nervosismos.
KM 33 Começava aqui a tortulia de rampas pondo a prova as intenções.
Fico para tráz num grupeto de dez talvêz, com Nuno Franco e Hélder, onde se incluia também a senhora do dia.
Pouco depois o Helder arranca na perseguição, eu e Nuno não podiamos perder mais um vassoureiro que já eram poucos.
Com algum gasto lá alcansamos o Grupo e passamos na Atalaia local onde perdi o pelotão na Clássica ao Monte junto.
Aguenta-se mais alguns topos e agora puxa também o Vaqueirinho porque o André tinha fujido.
Vila Verde e a esquerda rumo a Torres com o Pelotão ainda enorme.
Com permissão do Ricardo Costa peço aos da frente para encostarem afim de satisfazermos as necessidades mas só paro
eu o Helder e Vaqueirinho.
Daqui para a frente Viemos num contra relógio a 3 na esperança de apanharmos alguém quando se abastececem.
Atestamos na Merceana e nada dos nossos amigos.
Em Carmões passa por nós o André com um Carboom na roda.
Algo estava errado.
Com é que nós os 3 estavamos a frente de todos?
Por momentos no percurso o GPS bloqueou e passamos o desvio de Matacães sem querer, passando nós por Carvoeira.
Em Cachimbos chega a nós o grupo perseguidor com 10 unidades .
Aqui o Vaqueirinho apanha o comboio do qual faziam parte o Ricardo Costa,TDI, Andreas , desvairado em perseguição do André.
Antes da Sapataria abdico do andamento e espero pelo Hélder que vinha sozinho descarregado numas descidas.
Até loures vento QB e nada a salientar.
Voltei de Carro ao encontro do acidentado e acabei por dar boleia ao ``Puto´´ de 15 anos que já vinha muito fraco.
Para o ano haverá mais Clássicas se DEUS quiser.
Venha de lá o Defezo.
Domingo próximo temos o Audace do Barreiro.
Para quem não vai a saida será as 9h no Algueirão.
TO MONTEIRO

Por Ricardo Costa

A temporada 2011 despediu-se em grande com a 1ª. edição da Clássica Pina Pike, que cumpriu um percurso interessante e selectivo que serviu perfeitamente aos pressupostos do numeroso e motivado pelotão que arrancou de Loures à conquista da Serra Alta, em Matacães, e chegou, em «happy ending», no alto do Cabeço de Montachique, após 120 km de intenso ciclismo.
Mais uma vez, vários grupos e «individuais» de diversas proveniências aderiram à iniciativa, contribuíndo para reforçar o prestígio das Clássicas do nosso calendário. A todos, sincera homenagem.
De resto, o comportamento responsável, produdente e solidário de todos os participantes foi fundamental para que se cumprisse, em rigor, o andamento moderado nos primeiros quilómetros da jornada, até Alenquer, de modo a compatibilizar as diferenças de capacidade física dos intervenientes, permitindo a TODOS sentirem-se bem integrados num pelotão de nível.
De qualquer modo, não se pense que a fase inicial foi passeio. Com a ajuda do vento favorável, neste troço de 35 km atingiu-se média superior a 33 km/h – com inteiro mérito para a disponibilidade do Freitas e do Pina (grandes exemplos, em dia em que teriam presença breve), a conduzir o grande grupo sem atropelos ou nervosismos. No passo certo!
Em Alenquer, abriram-se as hostilidades, de acordo o estipulado – com o que seria previsível... O sinal de que o figurino iria mudar, e rapidamente!, foi a aproximação aos lugares de cabeça dos homens-fortes ainda no interior da cidade, sem perder mais tempo para meterem andamento selectivo no «comboio».
O primeiro foi o André, logo nos topos a caminho de Porto da Luz, a fazer a primeira selecção. O «puto» ainda se distanciou algumas dezenas de metros, mas o pelotão nunca lhe permitiu mais liberdade. Ainda eram muitas as forças de perseguição e o terreno não beneficiava os aventureiros.
De qualquer modo, na liderança das maioria das caçadas colocou-se, sem supresas, o Renato Hernandez, aqui ou ali, com a restrita colaboração. O ritmo não abrandou até a Atalaia, com o parcial desde Alenquer a subir para os 36 km/h de média. Já não era para todos, está a ver-se...
Sempre a subir, de Atalaia para as imediações de Vila Verde dos Francos, com o andamento em alta – ainda e sempre os mesmos protagonistas a «inflaccioná-lo» -, não surpreeendeu que, algures, o grupo cedesse perante apenas e só... os dois elementos que se previa serem os mais fortes: André e Renato. Distanciaram-se algumas dezenas de metros perante a imediata (e possível) reacção do pelotão, mas durante algum tempo a vantagem aumentou paulatinamente e chegou a parecer na iminência de se solidificar. Ou seja, a fuga prestes a pegar... Pensei, de facto, que a confirmar-se, estaria ali um bico de obra, uma situação que poderia a desenhar-se como definitiva. Tanto mais, que os perseguidores com capacidade para continuar a fazê-lo durante muito mais tempo pareciam estar a escassear à cabeça do pelotão.
No entanto, não houve entendimento entre o duo de fugitivos e depois de estarem controlados acabaram por ser rapidamente absorvidos depois de um esforço adicional do Duarte Salvaterra, a 65 km/h pela descida depois de Vila Verde – não voltassem os «perigosos» ter mais ideias... Estavamos prestes a dobrar a rotunda do Rodeio. Média desde a Atalaia: 36,5 km/h. O pelotão estava reduzido «à nata».
Viragem à esquerda para Torres e... vento de cara! Os ímpetos retraíram-se. O André «desapareceu» e deixou a dianteira ao Renato que, igual a si próprio, manteve um andamento moderado até Torres, com uma passagem «higiénica» pelo Sarge que não fez a «mossa» que se antevia. A média neste sector desceu para 33 km/h. (n.d.r. diversos elementos do Ciclismo2640 entram nesta ligação, entre estes, o camarada Paulo Pais, o Mário Fernandes, o Xico Aniceto, o Sérgio e o Pedrix).
Até Torres e daqui ao início da subida de Matacães (Zurrigueira), serviu apenas para reaquecer os motores antes de enfrentar o grande manjar desta Clássica - que não defraudou as expectativas!
Com o ritmo já lançado a 30 km/h em falso plano ascendente, logo que a estrada empinou, o André desferiu o seu golpe. Único, certeiro e decisivo. Levou apenas a companhia de um elemento (GesBES), com que se manteve até ao final, sem que mais fossem alcançados. Dois de outro campeonato!
Atrás, foi o desbarato total. Logo na primeira rampa pareciam setas apontadas ao céu, mas os rigores das pendentes que se acumulavam obrigou a maioria a refrear a violência com que carregavam os crenques. Permaneci, com surpresa minha, na roda do Renato – que, abrasado da Maratona de BTT de Santarém (Festibike) da véspera, teve de salvar os anéis e progredir com ponderação. Pena que essa ponderação não estivesse muito mais tempo ao alcance das minhas capacidades, e na segunda rampa da Zurrigueira tive de o largar. E fazer-me à vida, que tormenta!
Após 4,7 km à média de 4,5%, três passagens de 300/400 metros a mais de 18% e média de pulsação de 176, no alto da Ereira deparei-me na companhia do Pedrix e de outro elemento (laranja), com possibilidade de alcançar um grupo de 6/7 elementos. Ao longo da descida da vertente de Casais Brancos, até apanharmos à entrada da Merceana, tive de deixar a pele: 6,5 km a 43 km/h e 160 pulsações. Uff! E estava logo aí a longa subida para o Sobral!!
Recuperar, retemperar forças, proteger-me no semi-conforto do grupo e rezar para que este não estivesse... com ganas! Felizmente, não estava. Mas tinha elementos com enorme disponibilidade, casos do Xico Aniceto, do Sérgio (naturalmente mais «frescos») e dos Duros Vaqueirinho e Pinarello (soube depois que estes dois tinham atalhado e contornado a Zurrigueira – maldade!!).
À passagem por Carmões, avistámos o Jorge. Tinha descaído do primeiro grupo (o dos mau-maus!). Como foi possível? Estava em nítidas dificuldades, ao ponto de o termos ajudado a integrar o nosso. Onde o Pedro da Amadora estava a dar as últimas, vítima de um esvaziamento. Estes não perdoam, quando batem, deixam-nos a pé! Não me apercebi onde, mas ficou algures a caminho do Sobral e teve certamente penoso final de manhã.
Graças ao trabalho incansável dos referidos elementos do meu grupo (que era o segundo nesta fase), atingimos o Sobral com «elan», descemos a Cabeda e ligámos a Pêro Negro, onde os 2640 se despediram. Reforço-lhes o elogio: excelente trabalho desde a Merceana, que me menteve sempre no limiar anaeróbio, entre as 160 e as 170, excepto nas descidas. Valeu, malta rija do Mafra!
À chegada a Sapataria, entra o Renato que tinha parado com o Runa para abastecimento, e durante dois terços da subida que se guiu imprimi bom ritmo (ou o que podia...), apenas na derradeira fase assomando-se quem se esperava: o Hernandez.
Mas também este é... humano! No término de um fim-de-semana intenso, encontrava-se bastante desgastado e até ao Vale de S. Gião fez o favor de nos levar em conforto, ainda resistindo metade da subida final, até às mudanças bruscas de ritmo imprimidas pelos dois Duros, bem correspondidas pelo Eurico e o seu parceiro alverquense, e ainda melhor pelo renascido Jorge, que carimbou (neste grupo) no alto do Cabeço de Montachique. É assim mesmo Contador!
À nossa espera, o André (segundo o seu «relógio» há 10 minutos: não espanta!) e o Pina, que confirmou a passagem de alguns elementos do primeiro grupo perseguidor, entre eles, o Capela, que esteve em dia... sim!
Os demais chegaram a conta-gotas: alguns a queixarem-se dos valentes empenos. Mas quem não os teve!? Fazem parte. Eu tinha-o, mas também uma enorme satisfação por uma jornada de grande ciclismo!
Chegou o defeso, é hora de recarregar baterias! O ano já vai longo, e 2012 virá cheio de renovados desafios.
Média final 31,5 km/h.