quinta-feira, setembro 08, 2011

CLÁSSICA-MONTE JUNTO+FOTOS




Brevemente os rescaldos quando me passarem as caimbras nos dedos lol


Por To Monteiro
Caracteristicas da clássica:
Chafariz-Chafariz 167 kmh - 25KMH
Loures Pragança 64km - 27kmh
Subida Montejunto 5,72km - 12kmh (Pragança)
Descida Montejunto 7,97km - 33.3kmh (Vila Verde)
Vila Verde Massamá 69,12km - 26,5kmh

Trepadores mais rapidos:
André
Matavelha
Tapadas

Agradecimentos a todos os 30 e poucos participantes.
Ao Rato, Jaime, Fataça e João Afonço que me fizeram companhia nos momentos mais dificeis da aventura os meus agradecimentos

Manhã fresca nos 17graus e vento QB.
De Loures até ao Montejunto, a sensação foi de estarmos sempre a subir, pois, com rajadas de 50kmh era dificil progredir no terreno.
Belas entram os irmãos Afonsos, antes de Caneças o Grupo do Castro, Pero Pinheiro e alguns Duros.
No Jardim vaqueirinho e victor Dias.
Já um pelotão bem composto rumava a Loures esperando a entrada de alguns Pinnas, grupo 2640 e Outsiders.
No Tojal ricardo Costa e mais 2 companheiros apanham o comboio em andamento.
Sempre na dianteira André e Francisco faziam Frente ao vento forte.
Km 30 e Pedro bike fura.
Resolvida este precalço que até viria a ser o unico lá fomos uns quantos a bom ritmo, alcançando alguns outsiders, os Pinna e o pelotão dos

Duros.
Aqui francisco, André, MataVelha e outro companheiro não mais abrandaram o ritmo sem serem apanhados até a derradeira subida.
Peço desculpa as muitas vezes que pedi aos da frente para ``pegarem leve´´ pois penso que nas Clássicas a manutenção do pelotão é mais

importante que ``corridas´´.
Mas na zona do Freixial havia que deixar o pelotão ``voar´´ e fico com alguns companheiros para tráz.
Foi a ultima vêz que vi o Pelotão ``voando´´ talvêz no encalce dos fugitivos.
Paisagens magnificas por esta vertente do Monte junto.
No regresso mais do mesmo, alguns já tinham saído, e fico na vassourada com Fataça, Jaime, e João.
insolitamente umas picadas no joelho impediam-me de progredir como me apetecia, e havia que ser moderado até casa.
Foi uma manhã animada com muito companheiro e barriguinha cheia de kilometros.
Ps Numa Clássica a beleza está no pelotão numeroso que enfeita esses asfaltos e não só nos ritmos de corrida que só alguns conseguem

acompanhar.
Esses ritmos vão chegar a seu tempo no sitio certo.
Temos de apoiar o cicloturismo saudável e sobretudo as nossas Clássicas e as dos nossos Vizinhos.
E falta mais Uma para fecharmos a epoca (Cascais Fátima) 5 Outubro .
Obrigado a todos.
TO MONTEIRO


Por Vaqueirinho:

Montejunto (por Pragança) talvez, a mais dura clássica realizada esta temporada! Não só pelo acumulado de subida, mas principalmente pelo vento que se fez sentir na ida.

Depois de ter parado completamente em Julho e só a partir dos meados de Agosto voltar ao convívio dominical no seio do grupo Duros do Pedal, para treinar acompanhando os ditos “Vassoureiros” que estão a andar para caraças lol…Voltei a sentir o prazer de andar na frente, na automotora conduzida por maquinistas de alto gabarito…, mas fiquei com a sensação que só lá andei, porque alguns tiveram uma certa compaixão lol…

Como o amigo Tó já descreveu o que de mais relevante se passou até à zona do Freixal, eu aproveito a deixa e contínuo.

Até Martins Joanes o ritmo continuou alto, a partir daqui o pelotão baixou o ritmo, o Duro Carlos Tapadas inconformado com a situação por não termos alcançado os fugitivos, lança-se sozinho em sua perseguição.

Em Pragança de repente levámos com uma autentica parede que parecia não mais ter fim, cada um meteu o ritmo que mais lhe convinha, os mais credenciados depressa tomam a dianteira ganhando metros atrás de metros por ali acima, o pelotão ficou todo esfrangalhado a subida era feita a solo ou a pares.

Dos Duros que seguiam no pelotão eu e o Álvaro Negrais destacamo-nos dos demais e fizemos as duras rampas na companhia de mais 1 ciclista, mais que uma vez alertei o Álvaro: atenção ao andamento, se não queres estoirar, abranda, ele olhava para cima e dava-me razão e assim chegamos lá acima, na parte final aproveitando a minha rodinha desfere um ataque e bate-me ao sprint, isto é o que se pode chamar um bom amiguinho lol… é assim mesmo Álvaro, os gregários servem para quê? – Para rebocar os sprinters. Já na parte final deu para ver a descer o Tapadas e o Francisco (este dito por ele enganou-se no percurso e subiu pelo Avenal, atalhou lol…).

Durante a descida via-se a luta que cada um travava com a dura rampa final. Até V. Verde dos Francos todo o cuidado era pouco, para não sair para fora da estrada, tal eram as rajadas de vento que se faziam sentir, eu ainda por cima com rodas de perfil alto.

Agrupamento/abastecimento feito, fizemo-nos à estrada de regresso, eu, Tapadas, Álvaro Macedo e Pedro Bike vínhamos na boa, em ambiente de pura cavaqueira, quando chega o grosso do pelotão e, ala que se faz tarde... As coisas pioraram ainda mais quando chega à cabeça do grupo o Francisco que se lamentava, por ninguém ter esperado por ele. Como que por vingança, depressa nos ganha cerca de 50mt, mas o pessoal agora já não estava para brincadeiras, lanço um sprint e depressa todos o alcançamos, a partir daqui foi escaramuças atrás de escaramuças, os topos que iam aparecendo eram devorados num ápice.

Com este ritmo alucinante depressa começaram a surgir as primeiras baixas, casos do Álvaro Negrais (o Tapadas avisou que lhe ficava a fazer companhia), mais à frente Bruno Afonso entre outros…No início da subida da Sapataria, dos Duros seguiam: Vaqueirinho, Francisco, Álvaro Macedo, Vítor Colnago e Pedro Bike, mais André, David, Vítor Matavelha e mais 2 que não sei o nome (peço desculpa).

Quando o Francisco descarrega a pilha pensei que o ritmo iria baixar, qual quê! - Penso que a partir daí ainda foi pior, André (penso que num patamar acima de todos) + David e Matavelha não deram tréguas, foi de loucos!!!

As coisas só se compuseram quando o André e David seguiram em direcção à Venda do Pinheiro e nós para Lousa, aí sim, foi desfrutar dos km que faltavam até Santa Eulália. Aqui já se encontrava o Rui Luzia que se fartou de atalhar durante toda a clássica lol…Eu e o Vítor Colnago seguimos em direcção a Dona Maria e os restantes a Negrais, não deu para esperar pelo reagrupamento, o tempo estava desagradável e o empeno não dava para grandes paragens! – Havendo o risco de o motor não voltar a trabalhar.

Quero aqui deixar uma palavra de apreço ao Tó (grande promovedor destas jornadas ciclísticas) e outros, que vão a estas clássicas na expectativa de irmos juntos, neste caso pelo menos até ao início da subida (ou até um determinado ponto pré acordado), para depois aí cada um fazer o que lhe der na gana. Ontem infelizmente mais uma vez isso não aconteceu, podíamos dizer: há indivíduos que vão sempre à mama e não vão para a frente puxar, mas não foi o caso, vi o Tó e outros passarem pela frente várias vezes sabendo que mais tarde isso lhes iria sair caro. Deveria existir compreensão por parte dos melhor preparados/treinados e ter o cuidado de não deixar para trás, pelo menos os que não o merecem. Eu próprio logo no início fui para a frente apelar a que se levasse um andamento mais moderado, mas infelizmente não sortiu efeito. Penso que para certos indivíduos só o “Angliru” lhes fazia reduzir o andamento lol…

Resta-me agradecer a companhia de todos sem excepção e até à próxima, Cascais – Fátima.

PS: Os meus registos de tempos:

Loures – Pragança, 64,17km – 27.7km/h * Subida Montejunto, 5,63km – 14,9km/h * Vila Verde – Santa Eulália, 49,02km – 32,7km/h * Famões – Famões, 153,70km – 27,5km/h

Um abraço,

António Vaqueirinho



Por Ricardo Costa


O meu regresso às lides do grupo, após prolongada ausência foi do tipo, toca e foge. Ou melhor, toca e fica... logo pendurado! E nas primeiras dificuldades. Mais do que seria previsível, estava previsto. Além da completa incompatibilidade entre a minha condição física e o nível minimamente exigível para integrar, a «tempo inteiro», uma volta do grupo, o percurso era altamente selectivo. Nada menos que Montejunto, por Pragança. Olha que oportuno!


De qualquer modo, esta breve aparição – esperemos que seja, definitivamente, para retomar, devagarinho... – serviu, acima de tudo, para matar saudades do convívio com o pelotão, do matraquear dos carretos, dos esgares de esforço, da amena cavaqueira, ainda que debaixo do silvo do vento quase ciclónico que soprava na longa ascensão do Forte do Alqueidão. Factor que ajudou a precipitar o meu abandono, por alturas de Arranhó, altura em que não resisti à minha incapacidade actual de atender uma chamada e de manter o ritmo de um grupo de bom nível que começava a aquecer motores após alguns impasses iniciais devido a furo antes de Bucelas.


Ressalvo, a presença dos Duros do Pedal, do camarada Tó Monteiro, de alguns dos mafrenses do Ciclismo 2640, entre os quais o Xico Aniceto, o Sergio e o Pedrix (por relato de terceiro, já que não cheguei a durar até à sua entrada), e ainda do Vítor Mata-a-Velha, que, pelo segundo fim-de-semana consecutivo, veio ao nosso encontro (integrou a equipa Pina Bike no recente contra-relógio por equipas, Alverca-Reguengos).


Mas também alguns de habituais nas andanças domingueiras do nosso grupo, casos do Jorge «Contador», Alex, Cunha, Jony, Nuno Garcia, Capela, André, David, entre outros. Todavia, estes foram escassos, quando comparados com adesão massiva dos homens do conjunto de Algueirão – como é habitual e de louvar, não só quando jogam em casa, mas, principalmente, sempre que se deslocam a outro reduto. Eis grande exemplo para outros grupos!


Sobre as incidências da volta, sei pouco. E apenas, uma vez mais, por relato de terceiros, que a volta foi marcada pela oposição do vento e que a subida a Montejunto, pela dura vertente de Pragança, terá sido interessante, bem atacada por todos, mas naturalmente com os trepadores mais conceituados a imporem os seus galões, acompanhados dos restantes que se apresentarem em forma

Espero na próxima crónica – já na jornada de domingo que vem - possa chegar um pouquinho mais longe no relato... Seria bom sinal!